28 de outubro de 2009

O Master em Marketing

O Master em Marketing é um programa de Pós-Graduação que visa capacitar profissionais para atuar na área de marketing de organizações de diferentes portes e setores. O programa proporciona uma sólida formação, abordando seus aspectos conceituais, contextuais, estratégicos e operacionais.


A formação obtida com o programa permite pleno domínio das técnicas de marketing, proporcionando sua utilização como um importante instrumento de gestão para as organizações que atuam ambientes complexos e em transformação.

O programa contém um currículo completo em relação aos principais aspectos mercadológicos, culminado com a elaboração de um plano de marketing, no qual os temas tratados ao longo do curso são consolidados de forma aplicada.

Seus objetivos são:
Apresentar e aprofundar os principais fundamentos de marketing dentro de uma visão contemporânea e adequada à realidade atual;
Propiciar a tangibilização dos fundamentos mercadológicos na vivência e em ações de caráter gerencial;
Oferecer visão crítica sobre gestão de marketing, estimulando o desenvolvimento de atitudes gerenciais compatíveis com a filosofia de foco no mercado, ética e responsabilidade empresarial dentro das organizações.
Alinhado com os melhores padrões internacionais de qualidade, aos alunos do Master em Marketing é aberto um grande leque de oportunidade para seu aperfeiçoamento profissional em ambientes internacionais. Nesse contexto, é possível a obtenção dos créditos referentes às disciplinas eletivas em cursos específicos ministrados pelos parceiros acadêmicos da ESPM em seus respectivos países de origem. Atualmente, é ofertada a possibilidade de curso na FIU (Flórida International University), em Miami, EUA, e na EADA (Escuela de Alta Dirección y Administración) em Barcelona, Espanha.

O curso de Master em Marketing foi criado para:
Gestores que tenham equipes profissionais sob a sua responsabilidade.
Para pleitear uma vaga no Master em Marketing, o candidato deve:

Preencher o formulário de inscrição on-line, que servirá de base para avaliação, em entrevista presencial, da formação acadêmica e da experiência profissional mínima três anos.
Numa segunda etapa, submeter-se a uma prova de qualificação que avaliará seus conhecimentos sobre questões da atualidade e o ambiente de negócios.
Depoimento do professor coordenador:
“Sabemos que em mercados competitivos a eficácia das atividades de marketing é fator essencial para o sucesso das organizações. Por isso, atualmente a demanda por profissionais de marketing qualificados é, cada vez, maior, não só no setor de bens de consumo, como também nos de serviços e industrial. Nesse contexto, a formação obtida com o programa permite pleno domínio das técnicas de marketing e sua utilização como um importante instrumento de gestão para organizações que atuam ambientes complexos e em transformação.”

Prof. Dr. Edson Crescitelli

http://www.espm.br/Candidato/Cursos/DF/Pages/Marketing.aspx

Evento

A ESPM-RJ promove nesta quinta-feira (29) um evento gratuito para tirar dúvidas sobre a carreira de marketing. É preciso fazer inscrição pelo site da instituição www.espm.br.

Dicas de segurança de informação

26 de outubro de 2009

Conceito & Evolução do Marketing Social

O atendimento à área social, no passado, era feito por senhoras da sociedade que, realizando obras sociais, exercitavam sua vocação filantrópica. Hoje, a gerência por intenções já não encontra mais espaço no mercado. Com o crescimento do Terceiro Setor tanto em volume de recursos financeiros quanto em relevância social e política e sua conseqüente profissionalização, as modernas técnicas de gestão dos negócios foram, pouco a pouco, incorporadas à área social. A sociedade também espera e cobra resultados concretos e efetivos capazes de transformar pessoas carentes em cidadãos que exercitam seus direitos fundamentais.

Este artigo está voltado para o empreendedor e gestor social, buscando oferecer-lhe uma base conceitual acerca do marketing social. Considera-se que essa área do conhecimento ainda é relativamente nova, no Brasil e, por isso, também é pouco conhecida pelos profissionais que atuam no Terceiro Setor. Sem dúvida, isso justifica a discussão de alguns conceitos básicos, de modo a auxiliar os gestores de programas sociais a melhor entender os princípios e métodos que norteiam essa inovadora forma de abordagem das questões sociais.

Embora mantenha com o marketing conceito de amplo conhecimento e larga utilização no País claras relações, em termos de técnicas e metodologias, o marketing social com ele não se confunde. Com efeito, uma abordagem de marketing social não se restringe à mera transposição dos métodos e técnicas do marketing comercial para a área social. Ela propicia, fundamentalmente, uma nova forma de ver e entender as questões sociais, daí se originando novos métodos e estratégias de intervenção. O marketing social é, na verdade, uma tecnologia de gestão do processo de transformação social como se verá adiante.

O que é Marketing Social?

Marketing social é a gestão estratégica da transformação e mudança social, guiada por preceitos éticos e de equidade social.

A principal função do Marketing Social é facilitar a adoção de conhecimentos, atitudes e práticas sociais (CAPs), como, por exemplo, o uso de preservativo, o hábito da leitura, o respeito à faixa de pedestres, o hábito de não fumar ou beber, entre outros. O Marketing Social “é a gestão estratégica do processo de introdução de inovações sociais, a partir da adoção de comportamentos, atitudes e práticas, individuais e coletivas. Estas inovações sociais são orientadas por preceitos éticos e fundamentadas nos direitos humanos, na equidade social” (FONTES, 2001, p. 78) e no vínculo estreito com as políticas públicas.

A evolução do conceito e das ferramentas do Marketing Social pode ser resumida em três gerações:

• Richard Manoff (anos 60): Cerne na promoção para o comportamento das demandas sociais na área de saúde pública.
• Philip Kotler (anos 80): O objetivo é a adoção de comportamentos, atitudes, valores e idéias sociais. A causa é social, mas os mecanismos do Marketing Social ainda são adaptados do contexto comercial.
• Glenn Wasek, Miguel Fontes (anos 90): Marketing Social como modelo de gestão que objetiva o bem-estar social e a vinculação de intervenções sociais com avaliação de impacto e políticas públicas.

Para aprofundar sobre as diferenças entre as três gerações, e para saber mais sobre as aplicações práticas das ferramentas do Marketing Social, acesse os artigos relacionados, produzidos na última década por diversos colaboradores da área social.

23 de outubro de 2009

O Desafio de se manter no rumo certo


Um dos maiores desafios das pessoas que desejam pautar sua vida pela retidão, pela honestidade, pela lealdade, é encontrar a motivação para se manter no caminho certo. Pessoas realmente honestas, cumpridoras de seus deveres, leais, parecem não ser deste mundo e podem se sentir fora dele. Muitas vezes são tachadas de ingênuas, bobas, sonhadoras e até mesmo sentem-se fracassadas. As notícias dos jornais, a televisão e todos os meios de comunicação e até a publicidade mais valorizam os bens materiais, a esperteza, a ganância, o sucesso a qualquer preço, do que a honestidade, a retidão de caráter, o conhecimento e o estudo. Como manter valores elevados? Se manter no rumo certo não é fácil e a pessoa que deseja assim continuar não
pode esperar que o mundo ofereça a motivação necessária. É preciso que ela busque a automotivação constante, se alimentando com boas leituras, boas conversas, boas companhias, frequentando ambientes sadios e buscando a amizade de pessoas que possuam os mesmos valores elevados. Assim como o corpo precisa de alimento para se manter ativo e forte, da mesma maneira é nossa mente e nosso espírito. Eles precisam de alimentos. E os alimentos do espírito e da mente são: a boa leitura, a espiritualidade, a religiosidade, a filosofia, a orientação segura de pessoas de bem que nos auxiliem a remar num mar nem sempre calmo e tranquilo. O aparente sucesso e a falsa felicidade das pessoas de valores morais e éticos duvidosos, muitas vezes faz com que as pessoas de bem questionem o valor de sua opção pela retidão, pela honestidade, pelos bons princípios. Mas é preciso acreditar que o sucesso e a felicidade dessas pessoas são apenas aparentes. Elas sabem o inferno em que vivem, se escondendo das pessoas de bem e eternamente amedrontadas de serem um dia descobertas em suas desonestidades. São pessoas sem paz de espírito com aparência de seguras e felizes. Podem ter muitos bens materiais, mas só elas sabem como essa riqueza foi conseguida e essa verdade não as deixa em paz. Portanto, para se manter no barco da retidão é preciso alimentar o espírito e a mente com constância e perseverança. É preciso acreditar em algo superior. É preciso ser forte. Assim, veja com quem anda, com quem conversa, o que lê, onde vai. Para se manter no rumo certo, é preciso pegar o caminho do bem.

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Pense nisso. Sucesso!

Por: Luiz Marins

Dr. Lair Ribeiro - O Sucesso Não Ocorre Por Acaso

Ambiente de Marketing


O ambiente de marketing de uma empresa consiste em atores e forças externas ao marketing que afetam a capacidade da administração desenvolver e manter relacionamentos bem-sucedidos com seus clientes-alvo. O ambiente de marketing oferece tanto oportunidades como ameaças, e as empresas bem-sucedidas sabem que são vitais a observação e adaptação constantes às mudanças do ambiente.

Os profissionais de marketing das empresas são os maiores responsáveis pela identificação das mudanças significativas do ambiente. Mais do que qualquer grupo na organização. eles devem monitorar tendências e pesquisar oportunidades. Embora todo gerente precise observar o ambiente externo, os profissionais de marketing apresentam duas aptidões especiais. Seus métodos para coletar informações sobre o ambiente de marketing são disciplinados — inteligência de marketing e pesquisa de marketíng. Normalmente, eles também passam mais tempo no meio dos clientes e dos concorrentes. Realizando um monitoramento ambiental sistemático, os profissionais de marketing tornam-se aptos a rever e adaptar as estratégias para enfrentar novos desafios e oportunidades no mercado.

O ambiente de marketing é composto de um microambiente e um macroambiente. O microambiente consiste em forças próximas à empresa que afetam sua capacidade de servir seus clientes — a própria empresa, os fornecedores, as empresas do canal de marketing, os clientes, os concorrentes e os públicos. O macroambiente consiste em forças sociais maiores que afetam todo o microambiente — forças demográficas, econômicas, naturais, tecnológicas, políticas e culturais.

O MICROAMBIENTE
A tarefa da administração de marketing é atrair clientes e relacionar-se com eles, oferecendo-lhes valor e satisfação. No entanto, essa tarefa não pode ser realizada apenas pelos gerentes de marketing. O suceso deles depende de outros atores do microambiente da empresa - outros departamentos, fornecedores, intermediários de marketing, clientes, concorrentes e vários públicos que se combinam para construir o sistema de entrega de valor da empresa.

A Empresa
Ao fazer seus planos de marketing, a gerência de marketing leva em consideração outros grupos da empresa, tais como a administração de topo, os departamentos de finanças, pesquisa e desenvolvimento, compras, produção e contabilidade. Todos estes grupos formam o ambiente interno e , em conjunto, têm um impacto sobre os planos e as ações de marketing. Segundo o conceito de marketing, todas essas funções devem “pensar no consumidor” e coexistir em harmonia para oferecer valor superior e satisfação ao cliente.

Os Fornecedores
Os fornecedores são um elo importante no sistema geral de entrega de valor da empresa ao consumidor. Eles provêem os recursos necessários para a empresa produzir sus bens e serviços, e podem afetar seriamente o marketing. Os gerentes de marketing devem controlar os suprimentos, as greves e outras ocorrências podem prejudicar as vendas no curto prazo e a satisfação do cliente no longo prazo. O aumento dos custos dos suprimentos pode forçar também o aumento dos preços, prejudicando assim o volume das vendas da empresa.

Os Intermediários
Os intermediários do marketing ajudam a empresa a promover, vender e distribuir sus bens aos compradores finais. Incluem revendedores (atacadistas, varejista, agentes), firmas de distribuição física (transportadoras, manuseios, etc), agências de serviços de marketing (ag. de propaganda, ag. de promoção, consultorias de marketing) e intermediários financeiros (bancos, financeiras, seguradores).
Na tentativa de criar um relacionamento positivo com os clientes, provendo-lhes satisfação, a empresa deve fazer mais do que apenas otimizar seu próprio desempenho. Deve relacionar-se efetivamente com os fornecedores e os intermediários de marketing para otimizar o desempenho de todo o sistema.

Os Clientes
A empresa deve estudar seus clientes de perto. Segundo Kotler a empresa pode ter cinco tipos de clientes: O mercado consumidor (indivíduos e famílias), o mercado industrial (compra bens e serviços para processamento ou para usa-los em seus processos de produção), o mercado revendedor (compra para revender com lucro), o mercado governamental (órgãos do governo que compram bens e serviços para outros que deles necessitem), o mercado internacional (compradores estrangeiros, incluindo consumidores, produtores, revendedores e governos).

Os Concorrentes
Os profissionais de marketing não devem apenas visar às necessidades dos conumidores-alvo; devem também alcançar vantagens estratégicas, posicionando suas ofertas contra as de seus concorrentes na cabeça dos consumidores.
Não há estratégia competitiva de marketing que se adapte a todas as empresas. Cada empresa deve considerar seu próprio tamanho e sua posição na indústria comparados aos de seus concorrentes.

Os Públicos
O ambiente de marketing da empresa inclui também vários tipos de público. O público é qualquer grupo que tenha interesse real ou potencial ou que cause impacto na capacidade da empresa e atingir seus objetivos. Kotler apresenta sete tipos de públicos:
público financeiro, público da mídia, público do governo, público de defesa do consumidor, público local, público geral, público interno.
A empresa pode preparar planos de marketing para seus principais públicos e tam’bem para seus mercados clientes. Por exemplo, quando uma empresa deseja uma resposta específica de um público particular, como boa vontade, comentários favoráveis ou doações em forma de tempo ou dinheiro, deve planejar uma oferta suficientemente atraente para produzir a resposta desejada desse público.


O MACROAMBIENTE
A empresa e todos os outros atores operam em um macroambiente maior de forças, que oferecem oportunidades e ameaças para a empresa. As principais forças do macroambiente de um empresa são:

Ambiente Demográfico
Demografia é o estudo da população humana em termos de tamanho, densidade, localização, idade, sexo, raça, ocupação e outros dados estatísticos. O ambiente demográfico é de grande interesse para os profissionais de marketing porque envolve pessoas, e são as pessoas que constituem os mercados.
A explosão da população mundial tem grandes implicações nos negócios. Uma população crescente significa crescentes necessidades a serem satisfeitas; dependendo do poder aquisitivo, pode também significar crescentes oportunidades de mercado. Assim os profissionais de marketing acompanham de perto as tendências e desenvolvimentos dos seus mercados nacionais e estrangeiros – mudanças da estrutura etária e familiar, mudanças na distribuição geográfica da população, características educacionais e diversidade populacional.


Ambiente Econômico
Os mercados dependem tanto do poder de compra como dos consumidores. O ambiente econômico consiste em fatores que afetam o poder de compra e os hábitos de gasto do consumidor. Os países deferem muito quanto aos seus níveis e distribuição de renda. Alguns têm economia de subsistência, ou seja, consomem a maior parte de seus produtos agrícolas e industriais; oferecem, portanto poucas oportunidades de mercado. No outro extremo vêm os países de economia industrial, que constituem mercados ricos para muitos tipos de bens. Os profissionais de marketing devem estar sempre atentos às principais tendedências e hábitos de gasto dos consumidores nos mercados mundiais.

Ambiente Natural
O ambiente natural inclui os recursos naturais que os profissionais de marketing usam como subsídios ou que são afetados pelas atividades de marketing. As preocupações ambientais cresceram muito nas duas últimas décadas. Alguns analistas de tendência rotularam os anos 90 de “década da terra”, e declararam que o ambiente natural é o tema mundial de maior importância para as empresas e para o público. Os profissionais de marketing devem conscientizar-se de quatro tendências do ambiente natural: escassez de matéria-prima, aumento do custo de energia, aumento da poluição, intervenção governamental na administração dos recursos naturais.

Ambiente Tecnológico
O ambiente tecnológico é talvez a força mais significativa que atualmente molda nosso destino. A tecnologia nos apresenta maravilhas, como os antibióticos, transplantes de órgãos e computadores portáteis: mas também horrores, como os mísseis nucleares, o gás dos nervos e a metralhadora. Foram desenvolvidos produtos variados, como o automóvel, a televisão e os cartões de crédito. Nossa atitude com relação à tecnologia oscila entre suas maravilhas e seus erros.
Toda tecnologia nova substitui uma tecnologia antiga. Os transistores prejudicaram a indústria de válvulas, a xerografia afetou o negócio de papel carbono, o automóvel teve impacto nas ferrovias, e os CDs prejudicaram os discos de vinil. Toda vez que as indústrias velhas lutaram com as novas tecnologias ou as ignoraram seus negócios declinaram.
Novas tecnologias são sinônimo de novos mercados e oportunidades, portanto os profissionais de marketing devem observar as seguintes tendências tecnológicas: rapidêz das mudanças tecnológicas, orçamentos elevados para planejamento e desenvolvimento, concentração em pequenos aprimoramentos, regulamentação crescente.

Ambiente Político
As decisões de marketing são seriamente afetadas pelo desenvolvimento do ambiente político. O ambiente político é constituído de leis, agências governamentais e grupos de pressão que influenciam e limitam várias organizações e indivíduos em uma dada sociedade.

Ambiente Cultural
O ambiente cultural é constituído de instituições e outras forças que afetam os valores básicos, as percepções, as preferências e os comportamentos da sociedade. Crescemos em uma sociedade específica que molda nossos valores e crenças básicos, absorvendo uma visão de mundo que define nossos relacionamentos com os outros. As seguintes características culturais podem afetar as decisões do marketing: persistência de valores culturais, mudanças dos valores culturais secundários, a visão das pessoas sobre si mesmas, a visão das pessoas sobre os outros, a visão das pessoas sobre as organizações, a visão das pessoas sobre a sociedade, a visão das pessoas sobre a natureza, a visão das pessoas sobre o universo.


Muitas empresas vêem o ambiente do marketing como um elemento "incontrolável", ao qual precisam adaptar-se. Aceitam passivamente esse ambiente e não tentam mudá-lo. Analisam as forças ambientais e elaboram estratégias que ajudarão a empresa a evitar as ameaças e a tirar vantagem das oportundiades que o ambiente proporciona.
Outras, no entanto, têm uma perpectiva de administração ambiental. Em vez de simplesmente observarem e reagirem, essas empresas têm atuações que afetam os públicos e as forças do seu ambiente de marketing. Usam lobistas para influenciarem a legislação que afeta suas indústrias, e relações públicas para conseguirem uma cobertura favorável da imprensa. Fazem propaganda que expressam pontos de vista editoriais para direcinar a opinião pública. Abem porcessos e apresentam reclamações junto aos legisladores para manterem os concorrentes na linha, e asinam contratos para controlar seus canais de distribuição.

21 de outubro de 2009

Super campeão Ayrton Senna Campeão 1988

A frase do dia

"Dá-se muita atenção ao custo de se realizar algo. E nenhuma ao custo de não realizá-lo." (Philip Kotler)

Relações com os Stakeholders

Stakeholders são pessoas ou grupos de pessoas impactados pelo negócio da empresa ou que têm potencial para interferir em seu processo. Relacionar-se bem com estes grupos potencializa a atuaçõa da empresa. Falhas nestes relacionamentos podem gerar problemas de Opinião Pública, que representam pontos fracos para a empersa. São exemplos de stakeholders:

•Financeiros (bancos);
•Mídia (veículos de comunicação)
•Sócio-ambientais (ONGs)
•Governo (ministérios, secretarias, prefeituras)
•Geral (criam uma imagem da empresa)
•Interno (empregados, familiares, diretores)

As relações com os Intermediários de Marketing

Intermediários de Marketing são aqueles que ajudam a empresa a promover, vender e distribuir seus produtos aos consumidores finais. Assim como os fornecedores, uma boa articulação destes intermediários garante à empresa o fortalecimento de sua atuação no mercado, enquanto que falhas nestas relações se convertem em pontos fracos. São exemplos de Intermediários de Marketing:

•Agências de propaganda,
•Bancos,
•Transportadoras, distribuidores, varejistas,
•Empresas de telecomunicação etc.

As relações com os fornecedores

A escolha dos melhores fornecedores e a conquista de melhores condições junto a eles é fundamental para que a empresa melhore seus pontos fortes. Por outro lado, fornecedores descompromissados são frequentemente causa de fraquezas na atuação das organizações. Então é preciso levar em conta:

•Qualidade do que oferecem.
•Preços que praticam.
•Participação da empresa nas vendas de cada fornecedor.
•Participação de cada fornecedor nas compras totais da empresa.

A empresa e seus departamentos

A forma como a empresa organiza seus departamementos e a eficiência que cada um consegue em sua atuação geram pontos fortes e pontos fracos.

•Alta administração, Finanças, Compras, Produção, Contabilidade, Tecnologia, Atendimento etc.
•Métodos de produção.
•Canais de atendimento ao cliente.
•Opções de pagamento e formas de cobrança.
•Política de atualização tecnológica.
Quando uma destas coisas funciona bem, gera pontos fortes, quando alguma delas funcona mal, gera pontos fracos.

Ambiental de Marketing.


A Análise Ambiental é uma etapa preliminar do Planejamento de Marketing. Trata-se de um esforço de levantamento de informações que deve ser feito antes de se planejar qualquer ação e que deve ser mantido atualizado ao longo de todo o processo. Esta análise visa identificar as forças ou variáveis que podem direta ou indiretamente influenciar a atuação da empresa.

Para fazer o mapeamento das variáveis ambientais, é necessário atentar para suas duas fontes principais: o macroambiente e o microambiente.

Macroambiente
Representa o ambiente externo à empresa. É composto por forças que agem de fora para dentro, sendo geradas externamente, alheias à vontade da empresa, mas que acabam interferindo positiva ou negativamente em sua atuação.

As variáveis do macroambiente são incontroláveis, ou seja, a empresa não tem domínio sobre o impacto positivo ou negativo que podem causar. Cabe a ela organizar-se internamente para absorver estes impactos da melhor maneira possível.

Por isso, dizemos que as variáveis do macroambiente são fontes de Oportunidades e Ameaças para as empresas.

Microambiente
Representa o ambiente interno da organização. É composto por variáveis que agem de dentro para fora e que são criadas e mantidas pela própria empresa, geradas pela competência ou ineficiência de sua atuação.

As variáveis do microambiente são chamadas de controláveis, pois a empresa pode interferir nelas com as próprias forças. Quanto age com competência a empresa gera variáveis microambientais positivas, quando age com ineficiência, gera variáveis microambientais negativas.

Por isso dizemos que as variáveis microambientais representam os Pontos Fortes e os Pontos Fracos de cada organização.

20 de outubro de 2009

O VALOR DA INFORMAÇÃO NOS DIAS DE HOJE


A Bíblia já diz que: "Porque o meu povo se perde por falta de conhecimento; Porque rejeitaste a instrução, ..." Oséias 4:6.

Orar em Jeremias 29; 10 – 14. e Jeremias 30 - 33


“Bem conheço os desígnios que mantenho para convosco – oráculo do Senhor –, desígnios de prosperidade e não de calamidade, de vos garantir um futuro e uma esperança. Invocar-me-eis e vireis suplicar-me, e eu vos atenderei. PROCURAR-ME-EIS E ME HAVEIS DE ENCONTRAR, PORQUE DE TODO O CORAÇÃO ME FOSTES BUSCAR”

Você lê ou Ouve falar sobre um determinado assunto?

1) O que você leu sobre a crise mundial?
2) O que você leu sobre o novo presidente dos Estados Unidos?
3) O que você leu sobre oportunidades de investimento na bolsa de valores?
4) O que você leu sobre a junção de dois grandes bancos: Santander e Real?
5) O que você leu sobre oportunidades de negócios no continente Africano?
6) Você já leu o Catecismos da Igreja Católica?
7) Você já leu a bíblia hoje?

Como você busca novas oportunidades no mundo dos negócios?

Algumas sugestões para você encontrar oportunidades no mundo dos negócios:

1) Ter uma vida de oração;


2) Participar de um grupo social/religioso:

a. Faça bons amigos;


3) Ler revistas de negócios:
a. EXAME;
b. HSM Management;
c. PEGN - Pequenas Empresas Grandes Negócios;
d. VEJA;
e. VOCÊ S/A;
f. National Geographic;
g. e outras;


4) Ler Jornais:
a. Diário da Manhã - http://www.dm.com.br;
b. Valor Econômico - http://www.valoronline.com.br
c. e outros.


5) Assistir um bom programa de TV:
a. SKY;
b. NET;
c. e outras.


"Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais
evidente fica nossa ignorância." (John Kennedy)

Saiba por que nem Deus pode salvar aquele que não quer ser salvo

A frase do dia

"Criatividade é inventar, experimentar, crescer, correr riscos, quebrar regras, cometer erros, e se divertir." (Mary Lou Cook)

Como Proteger uma idéia




Como um empreendedor pode proteger uma idéia? Esta é uma questão que deve ter uma atenção especial, pois o vazamento de uma idéia original pode até mesmo comprometer um novo negócio.


Primeiro passo:

Enquanto a idéia estiver no campo abstrato, ou seja, na mente do empreendedor, a sua melhor proteção é o segredo. Neste sentido o empreendedor fará bem em evitar expor tal idéia perante outras pessoas. A estruturação da idéia para sua transformação em um novo negócio deverá ser realizada da forma mais sigilosa que for possível. Conforme os desdobramentos dessa fase de estruturação, o empreendedor poderá contar com diferentes tipos de proteção:

A transformação da idéia em um novo produto:

A idéia do empreendedor que resultar em um novo produto poderá ser protegida através da patente.

Se o resultado da idéia for um produto inovador, que não exista no mercado estaremos diante de uma patente de invenção. Se por outro lado o resultado for o aprimoramento de um produto já existente, estaremos diante de uma patente de modelo de utilidade. Ainda, se dela resultou um novo desenho para um produto, esta idéia será protegida pela patente de desenho industrial. Quando, por sua vez, o resultado for um novo programa de computador, este será protegido pela legislação de direitos autorais. Em qualquer um desses casos o órgão que efetuará tanto os processos de patente, como o do registro de programas de computador, será o INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Caso haja interesse em aprofundar a pesquisa sobre o que é ou não patenteável e também sobre qual o procedimento para o requerimento da patente ou do registro de programas de computadores, aconselhamos a consulta ao site do INPI

E se a idéia se transformar em um novo serviço?

No caso de um novo tipo de serviço, este não será protegido nem por patentes e nem por direitos autorais. Assim sendo, o empreendedor não terá proteção quando colocar tal serviço no mercado.

Neste caso é interessante que o empreendedor estruture sua estratégia de marketing na construção de sua marca, de tal forma que o mercado consumidor associe tal marca ao novo serviço oferecido. Esta será sua maior vantagem competitiva quando seus concorrentes começarem a copiar sua idéia. Neste caso será interessante contar com a ajuda de um profissional da área de marketing para a elaboração do plano de construção e estruturação da nova marca, lembrando que compete ao INPI também o registro de marcas.

Mas se a nova idéia envolver a elaboração de uma nova metodologia de treinamento ou ensino terá o empreendedor algum tipo específico de proteção? Veremos este caso na segunda parte desse artigo.

Mas e quando a nova idéia origina uma nova metodologia de treinamento ou ensino?

Bem, neste caso o que pode ser protegido pelo empreendedor é o meio que contém tal metodologia e não a metodologia em si mesma. Por exemplo, se um empreendedor desenvolve uma nova forma de ensino de uma língua estrangeira, o que ele poderá fazer para ter uma proteção mínima é o registro das apostilas e do material de ensino, mas não das idéias neles contidas.

Neste caso o registro dessas obras (apostilas e livros) se dará na Biblioteca Nacional

Será interessante fazer o registro da marca específica para o novo sistema ou metodologia para treinamento ou ensino que foi criada, lembrando que a marca será registrada no INPI.

Neste caso o importante será novamente a construção de uma marca que represente a nova metodologia na mente dos clientes da empresa, de forma que, mesmo se as idéias contidas no material desenvolvido forem copiadas por concorrentes, o que irá prevalecer no mercado é de quem tal metodologia foi desenvolvida. Devemos ressaltar que a Lei de Direitos Autorais, que regula a matéria, não protege as idéias, métodos, negócios, ou o uso comercial feito a partir do conteúdo de uma obra, conforme o artigo 8º dessa Lei (Lei nº 9.610/98):

“Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei:


I - as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais; ...


II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios; ...


III - o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.”
Mais uma vez será importante que o empreendedor conte com o auxílio de um profissional da área de marketing para o processo de construção da nova marca.

Estes são essencialmente os tipos de proteção legal de que dispõe o empreendedor para o desenvolvimento de um novo negócio.

Boris Hermanson é Consultor do Sebrae-SP

Fonte: Site SEBRAE-SP

O Valor de uma Boa Idéia


Trabalhar com a criatividade significa viver em busca incontinente atrás de uma grande idéia. Na maioria das vezes, isto significa chegar a mais simples das idéias, com simplicidade de forma e resumo de conteúdo. Um bom exemplo disto é o slogan criado pela Mage & Lagy para a Aguardente 51 – “Uma boa idéia”. Hoje, 23 anos depois, além de identificar e posicionar o produto no mercado com criatividade e força, acabou tendo seu significado ampliado, tornando-se o sinônimo popular para uma boa idéia.

Em design, boas idéias significam atingir a simplificação, o sintético, em outras palavras, que se conseguiu descomplicar, chegar ao óbvio. É como andar, andar para chegar onde deveria ter sido o ponto de partida. A televisão com tela plana, o perfil aerodinâmico dos carros e a estrela da Mercedes-Benz, são ótimos resultados em design, que parecem óbvios e por isso, fáceis, pois não poderiam ter sido diferentes. O engraçado é que para se obter trabalhos com resultados “fáceis” assim, é preciso ter muita experiência. Ou seja, é necessário ter a vivência para saber o que não se deve fazer, para que o trabalho venha a obter aquilo que o cliente necessita.

O desafio do designer é acreditar na sua própria capacidade. Cada novo trabalho, apresenta um público alvo diferente, um novo posicionamento no mercado, novos tipos de concorrências, novas metas, novos objetivos e novos conceitos a serem transmitidos através do design. Somente a experiência conforta e garante que um novo desafio será transformado, no final, através de uma boa idéia, em um case de sucesso.

O desafio do cliente é apostar na experiência profissional ou da empresa contratada e acreditar que da mesma forma que desenvolveram soluções criativas para outros clientes ou para trabalhos já solicitados anteriormente, estarão, através de briefing bem passado, fazendo valer o investimento, atingindo o resultado esperado no futuro.


Por Luiz Renato Roble

16 de outubro de 2009

Como Melhorar sua Empatia


Muito se diz da importância da empatia nos relacionamentos, nos processos produtivos e nas vendas, mas pouco se fala em como conseguir manter esse nível de empatia, por isso aqui vão algumas dicas:

• Viajar

Visitar outros países pode ter um efeito imediato sobre sua empatia e sua compreensão dos outros. Quando você sai de casa, passa a ficar exposto a uma série de novas visões, novos cheiros, sabores, pontos de vista, hábitos e costumes.

• Aprender com os Fracassos

Pesquisas recentes nas carreiras de pessoas com desempenho extraordinário, revelaram a importância do fracasso como agente motivador. Fracasso não é uma pessoa, mas um momento na vida da pessoa. Um bom exemplo foi o acontecido com Abraham Lincoln, um dos maiores presidentes dos Estados Unidos, que sofreu mais fracassos do que a maioria das pessoas poderia tolerar, inclusive mortes na família e muitas derrotas nas eleições, mas assim mesmo foi vencedor.

• Não julgar

Estereotipar é outro julgamento que fazemos com freqüência pelo cargo, raça, sexo ou talvez por algum outro fator. Por exemplo: um estudo recente mostrou que os pacientes cardíacos afro-americanos são mal diagnosticados em comparação com os brancos. O mesmo vale para mulheres. Pesquisas mostram que suas queixas ou descrições de sintomas, comparados com as dos homens, tem menor probabilidade de serem levadas a sério por médicos do sexo masculino.


Por Prof. Menegatti

A frase do dia

"Auto-conhecimento é o grande poder pelo qual nós compreendemos e controlamos nossas vidas." (Vernon Howard)

O puxa saco

Marketing Pessoal


Quando falamos de um produto, sabemos que existem esforços para que ele seja notado, apreciado e adquirido. São esforços de marketing. Meios que visam potencializar as vendas dos produtos, utilizando a divulgação através da promoção, propaganda, embalagem, etc.

O marketing pessoal é a mesma coisa, porém em benefício de sua própria carreira. É fazer-se notado por suas qualidades, habilidades e competências. Não é ser chamado de “puxa-saco”.
Então, o que devemos fazer para termos um bom marketing pessoal e sermos reconhecidos e valorizados, obtendo assim o sucesso e a realização profissional?




Seguem algumas dicas:

1. Você deve ter liderança, desenvolvendo assim habilidades de influenciar pessoas e ser um formador de opinião.
2. Deve transmitir confiança aos seus chefes e companheiros de trabalho. Deve ser a pessoa que todos sabem que se algo precisa ser bem feito, tem que ser feito por você.
3. Precisa saber o que está fazendo e porque está fazendo. Fuja de fazer apenas algo que mandam fazer, sem saber do que se trata. Diferencie-se, torne-se um especialista em suas atividades e o motivo para a execução delas.
4. Saiba trabalhar em equipe e administrar conflitos. Mesmo que você tenha mais habilidades em determinadas atividades, colabore para o desenvolvimento de seus colegas de trabalho. Afinal, uma equipe coesa produz mais, melhor e com mais satisfação.
5. Saiba valorizar seu trabalho e apresente bons resultados. Tenha uma boa visibilidade. Sempre que tiver oportunidade, além dos resultados apresente seus projetos e ideias, mesmo que informalmente.
6. Seja uma pessoa otimista e bem humorada. Ninguém gosta de rabugentos, aqueles profissionais cuja presença faz murchar até o pequeno cacto ao lado da mesa. Pessoas otimistas e bem humoradas proporcionam um ambiente agradável e irradiam bem estar a todos à sua volta.
7. Faça um bom planejamento de onde pretende chegar. Qual a situação que almeja profissionalmente, e tenha paciência. Tudo acontecerá ao seu tempo desde que, obviamente, você direcione seus esforços para realizar-se, conforme o planejado.

Fonte: www.dicasprofissionais.com.br

10 de outubro de 2009

A frase do dia

"É melhor ser odiado pelo que você é do que ser amado pelo que você não é." (André Gide)

Empreendedorismo

Evento - EMPRETEC



Entrevistas - 13/10 a 20/10 Próximo EMPRETEC 26 a 31/10
Saida mais:

Empretec


OBJETIVO

Aperfeiçoar e potencializar as características empreendedoras e a capacidade individual de empresários e futuros empreendedores, incentivando a criação e o desenvolvimento de empresas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Proporcionar aos participantes uma avaliação franca e completa de seu potencial empreendedor
- Reforçar a tendência e a habilidade dos participantes para:

a) Detectar oportunidades de negócios;
b) Estabelecer metas desafiadoras;
c) Melhorar sua eficiência;
d) Aumentar seus lucros em situações complexas;
e) Satisfazer seus clientes;
f) Fornecer produtos e serviços de alta qualidade;
g) Utilizar múltiplas fontes de informação;
h) Desenvolver planos de negócios;
i) Formar e sustentar decisões frente a adversidades;
j) Calcular e correr riscos;
l) Aumentar seu poder pessoal;
m) Adaptar-se à mudança;
n) Reforçar a auto-confiança dos participantes;
o) Dar aos participantes a oportunidade de apresentar seus planos de negócios para avaliação de linhas de financiamento;
p) Dar apoio aos participantes na implantação de seus planos de negócios.

COMO PARTICIPAR:

Fase 1: Inscrição - O candidato fará a inscrição mediante o preenchimento de uma ficha, que deverá ser entregue no Sebrae da sua região.

Ficha de Inscrição - EMPRETEC

Fase 2: Entrevista - O candidato participará de uma entrevista individual de 1 (uma) hora conduzida por selecionadores especializados, onde será traçado o perfil empreendedor. A entrevista será previamente agendada oleo Sebrae da sua região.

Fase 3: Seminário - Treinamento intensivo com duração de 06 (dias) consecutivos.



TAGUATINGA = 450,00

7 de outubro de 2009

A frase do dia

“Os elefantes demoram a se adaptar, já as baratas sobrevivem em qualquer ambiente.” (Peter Drucker)

O Foco Organizacional e a Inovação Contínua em Marketing



Fazer da inovação uma das ferramentas mais ativas em uma empresa é construir uma cultura voltada para o desenvolvimento de soluções muito bem focadas, mas muitas organizações não compreendem que a inovação não é uma obrigatoriedade que deve chegar aos consumidores, e então acabam cometendo equívocos ao deixar de direcionar o foco corretamente.

A concorrência globalizada pode fazer com que as organizações tenham que evoluir constantemente, criem novos produtos ou serviços, melhorem seu atendimento, ampliem o conhecimento e realizem pesquisas e estudos constantemente, mas ainda assim é muito importante saber quais serão as aplicações práticas no presente.

Desta forma é possível observar que muitas empresas direcionam seu foco para o futuro sem construir um presente, como se tentassem pular inúmeras etapas de aprendizado, que nem sempre é absorvido por completo.

Então o ciclo de vida de muitos produtos ou serviços pode ser tão curto quanto o ciclo do mercado e da própria empresa, e ao reduzir o tempo aproveitado a empresa deixa de conhecer a si própria e ao seu potencial perante a concorrência.

Diante dos desafios que a globalização trouxe para muitas empresas é possível enxergar um que acaba por determinar o êxito de uma organização, a qualidade acaba tornando-se referência para comparação entre os produtos ou serviços que se igualam com muita rapidez, e outros fatores acabam analisados.

Com a oportunidade apresentada no mercado é possível melhorar inúmeros pontos em uma organização, se a qualidade não é um fator definitivo isolado é interessante investir em áreas como a distribuição, a comunicação e também o atendimento.

Ao atender muito bem um cliente a empresa dá um novo passo para a fidelização, o que permite que os bancos de dados sejam realmente úteis e não apenas um depósito de informações que ninguém pode acessar.

Mas o poder da informação também será um grande diferencial quando a organização distribui adequadamente os estudos e pesquisas, permite que as áreas conversem e que seus colaboadores possam utilizar seus conhecimentos diferenciados para criar.

Talvez as empresas tenham que descobrir que são formadas por pessoas para então entender qual é o foco a ser usado, logicamente a cultura de uma organização trará consigo as bases que permitem o desenvolvimento de idéias e a criatividade poderá ser parte importante de todo o processo, sem esquecer que todas as pessoas são criativas, e que a diversidade dentro de uma organização abre novas portas.

Por Rafael Mauricio Menshhein

Feedbacks e Feedforwards:


Um verdadeiro líder tem que saber antes de tudo como cuidar das equipes de trabalho

Para grande parte das empresas que entendem a mensagem insipiente da sustentabilidade, é impossível transitar sobre este assunto sem compreender a importância da liderança e de sua comunicação com as equipes de trabalho. É comum que este assunto seja tratado, mas não completamente esgotado, através das avaliações de desempenho 360º, cujo feedback apresenta-se como ferramenta chave.Porém, é preciso mais do que falar sobre os fatos ocorridos,sobre o passado; é preciso ressaltar os próximos passos e o futuro, acrescentando o feedforward.

Pensar no futuro ou nos passos seguintes é o grande insight para uma liderança inspiradora. Para isso, sem sombra de dúvida, é importante compreender os históricos, e também igualmente compreender o desempenho à luz do aqui-e-agora, de forma a projetar dias melhores e, acima de tudo, pessoas e equipes melhores para o futuro.

Para que este movimento possa acontecer, é necessário que se melhore, em primeiro lugar, o feedback, a capacidade de analisar a históricos em seus sucessos e fracassos. A seguir, algumas dicas que podem ajudar na qualidade do feedback executado pelas lideranças:

Faça constantemente a análise do desempenho de suas equipes, independente das datas destinadas às avaliações oficiais. Esta repetição permite a maior aproximação e exercita a qualidade das análises pela liderança. Quanto mais o fizer, maior será a probabilidade de acertos e do desenvolvimento da confiança mútua;

Nunca se esqueça dos componentes afetivos de um feedback. É fundamental que o (s) interlocutor (es) perceba (m) que o seu líder é uma pessoa, alguém sensível (que se alegra e fica triste) que vibra e torce pelo sucesso de sua equipe e de seus componentes,individualmente;

Procure agrupar os elementos de mesma natureza em sua análise. Não se prenda, exclusivamente, a pontos isolados de fracasso ou de desvios de comportamentos; cite-os como evidências, mas agrupe-os em categorias que poderão ser trabalhadas posteriormente enquanto treinamento da equipe;

Nunca deixe para a última hora a preparação do “feedback oficial”. Sempre tenha a consciência que do outro lado existe uma pessoa esperando por algo que lhe ajude em seu desempenho. A falta de preparação pode levar à “Síndrome dos Últimos Dias”, onde a última impressão é a que fica e isto pode gerar uma avaliação com pouca acuidade e pouco justa.

Em complemento à postura do líder,ainda, deve-se observar que o feedback, enquanto análise deve contemplar a inter-relação dos seguintes pontos:

A clareza das metas estabelecidas pela organização e as formas propostas para atingi-las;

Os recursos destinados para que as equipes pudessem desenvolver seus trabalhos;

As competências técnicas presentes e características comportamentais predominantes nas equipes de trabalho.

Após esta análise é que se torna possível a realização do feedforward com o processo complementar do feedback. A partir da compreensão dos históricos de desempenho, características da organização, das competências presentes e dos comportamentos predominantes enquanto indivíduo e grupo podem-se efetuar as sugestões para o futuro.

As dicas para que os líderes iniciem o feedforward são:

Procure associar ao feedback oficial sempre duas sugestões estruturadas (com início, meio e fim) para que o seu interlocutor possa melhorar o seu desempenho, independente ou apesar das características da organização;

Permita-se a receber também sugestões de seu interlocutor. Anote-as e demonstre sua capacidade de seu auto-analisar, respondendo-lhe no futuro como foram utilizadas as dicas. Agradeça cordialmente as sugestões;

Demonstre prazer em propor e se permitir às mudanças. Faça deste momento uma celebração para o compromisso de crescimento individual e da equipe.

Através do feedforward acrescenta-se outra dinâmica aos relacionamentos empresariais e principalmente,à visão de sustentabilidade, uma vez que esta condição só pode ser alcançada através das pessoas e de relacionamentos amadurecidos; mesmo que aparentemente os principais pontos se curvem para os aspectos econômicos. Todo resultado é ação de pessoas e equipes sobre suas realidades.

Resumindo, pensar em feedback e feedforward,é imaginar que um líder sempre está disposto e inspirado a oferecer um PRESENTE aos seus liderados a cada conversa sobre seus desempenhos como pessoa e membro de uma equipe organizacional.

Dias fantásticos para todos!

Por: Marcus Vinícius P. Oliveira - Psicólogo organizacional, palestrante e consultor de empresas. Autor do livro de bolso “O passo além da competição”. Diretor da Liner Consultoria.

6 de outubro de 2009

A frase do dia

"Criatividade é inventar, experimentar, crescer, correr riscos, quebrar regras, cometer erros, e se divertir." (Mary Lou Cook)

Em Marketing, O Pouco e o Pequeno podem ser muito e grandioso


Esta semana me deparei com a seguinte afirmação de um cliente: “...com esta crise, estou sem verba para montar uma campanha publicitária e investir em marketing...”

Que absurdo, que ignorância e que falta de senso empreendedor! Mantive a calma e o auto-controle para não dizer isso à ele e deixar somente nos meus pensamentos. E calmamente lhe respondi: Marketing não se resume à campanhas publicitárias ou grandes investimentos em marca, embalagens, etc., marketing é muito mais do que isso e existem pequenas coisas que podem se transformar em uma coisa grandiosa com resultados melhores do que uma bela campanha publicitária. E lhe contei uma estoriazinha que li na internet na semana passada e que se encaixou perfeitamente com esta situação.

“Um representante de vendas, destes que viajam muito, foi a uma visita a um de seus clientes em uma cidade do interior. Como ele precisava estar com o cliente logo pela manhã, optou por viajar a noite, dormir em algum hotel da cidade e pela manhã visitar o seu cliente, ao contrario do que sempre fazia, saía pela manhã e um pouco antes do almoço já estava com o cliente. Viajou, dirigindo seu próprio carro, por cerca de três horas e ao chegar na cidade, estava cansado e quis imediatamente buscar um hotel para jantar e passar a noite.

Seguindo em direção ao centro, logo se deparou com um grande letreiro luminoso, indicando HOTEL. resolveu parar ali mesmo. Logo que entrou, na recepção, se deparou com um ambiente tranqüilo, uma iluminação aconchegante e uma organização impecável. A atendente logo se dirigiu à ele, em seu belo uniforme e com um sorriso acolhedor: - Seja bem vindo ao nosso hotel.

Em cerca de cinco minutos ele já havia preenchido a ficha de registro e estava instalado em seu quarto. Quando entrou no quarto, ficou impressionado com a organização e a cama impecavelmente arrumada com um lençol branco como a neve que lhe parecia mais um convite para uma bela noite de descanso. Na parede ao lado, viu uma lareira, devidamente preparada com as lenhas e em um pequeno parapeito sobre a lareira, um palito de fósforo, destes especiais, grande e que riscam em qualquer lugar, estratégicamente alinhado para que ele pudesse ver o palito assim que entrasse no quarto. Logo pensou: Acho que dei sorte com este hotel!

Trocou-se e desceu para o jantar. Foi rapidamente atendido e impressionou-se com a qualidade da comida e presteza do garçom. Terminada a refeição e cafezinho tomado, tudo o que ele queria agora era subir para o seu quarto e riscar aquele palito de fósforo para acender a lareira, pois o frio estava de lascar.

Para sua surpresa, quando entrou em seu quarto, alguém se adiantou e a lareira já estava acesa e sobre o travesseiro, uma bala de menta. Logo pensou: - Impressionante!

Pela manhã despertou com o som de um borbulhar, logo levantou-se e viu a cafeteira, preparada por um “timer” passando um cafezinho e ao lado um cartão que dizia: “É sua marca de café predileto!” Em seguida ouviu um leve toque na porta e ao abri-la, entregaram-lhe um jornal: - Seu jornal preferido Sr.! Disse-lhe o mensageiro.

Ele ficou impressionado; mas como poderiam saber de tudo aquilo: da marca de café que ele gosta e de seu jornal preferido. Logo se lembrou que durante o jantar o garçom havia perguntado qual a marca de café que ele preferia e ao preencher o registro na portaria, havia uma pergunta sobre o seu jornal preferido.

Tomou seu café, leu rapidamente o jornal, trocou-se e desceu para pagar a conta e seguir para o encontro com seu cliente, mas com uma certeza: Toda vez que eu vier para cá, virei a noite e me hospedarei neste hotel.”

Você pode parar para pensar o que significa tudo isso. A força de um cafézinho, um palito, um jornal e uma bala de menta?

Isso é marketing, isso é foco no cliente. São atitudes que não requerem nenhum grande investimento, somente vontade em fazê-lo.

Com certeza, este representante de vendas não esquecerá o hotel (posicionamento de marca), indicará o hotel para outros vendedores quando estejam indo para aquela cidade (marketing boca-a-boca) e quando ele próprio esteja na cidade irá se hospedar neste hotel (fidelidade).

Agora pense em seu próprio negócio. O que você tem feito, com foco em seus clientes? Quando você telefonou para aquele cliente que já faz um mês que não lhe procura? Você felicitou os seus clientes aniversariantes deste mês?

E, principalmente nesta época, você já enviou um postal para seus clientes desejando-lhes Boas Festas?

Pense nas pequenas grandes coisas que você pode fazer por eles!

Por: Marco Antonio Meira é Consultor de Marketing e Vendas

Elogio e Crítica




Elogio é bom e quase todo mundo gosta, mas a crítica...

No mundo corporativo é comum observarmos situações onde as relações são baseadas na crítica e punição.

Estudos do comportamento humano atestam que desde crianças nossos pais e os adultos com quem convivemos tem papel fundamental para o sucesso de nossas carreiras e ações pessoais. A quantidade de críticas e elogios que recebemos podem ser cruciais para o nosso futuro.

Pesquisas da Psicologia revelam que pessoas que foram expostas a ambientes de muita crítica e punição tendem a desenvolver um padrão de comportamento de omissão e submissão. Aceitam tudo e sentem-se constantemente culpadas. Sua produtividade geralmente é aquém das novas exigências do mercado. Quando é cobrado por algum resultado se esquiva, dá desculpas ou chora. Outro padrão de comportamento que pode ser gerado neste mesmo ambiente é totalmente contrário. A pessoa age de forma agressiva, defensiva e desafiadora. Quando é pressionada tende a agir compulsivamente.

Já aqueles que foram demasiadamente elogiados apresentam características de arrogância e prepotência. Acreditam que o mundo estará sempre aos seus pés. Tratam os outros como súditos. Desprezam as hierarquias e querem o poder a todo custo. Apresentam dificuldades para compreender a dimensão ética das relações.

O equilíbrio entre crítica e elogio na vida pessoal e no mundo corporativo é fundamental para a geração de um bom ambiente familiar e profissional. Algumas empresas estimulam seus funcionários a sessões de feedback programado. Outras estruturam diversos tipos de avaliações, como: competência, performance, desempenho, participativa por objetivos etc. Assim, tem mais chances de apontar claramente os caminhos, cobrar resultados e criar um clima organizacional favorável para as mudanças. Em meio a tudo isso, é fundamental o treinamento e desenvolvimento das lideranças. Ao líder cabe o papel principal de estabelecer critérios e aplicar as críticas e elogios. Com isso, garantir o equilíbrio no clima organizacional e o aumento da produtividade.

A crítica, na sua essência, significa exame, apreciação que se faz de uma obra. Portanto, quando fazemos uma crítica ela deverá ser sobre o conjunto da obra, uma idéia, ações tomadas, fatos e não sobre uma pessoa. O que ocorre muitas vezes no cotidiano profissional e na vida social é exatamente o contrário. Por isso, a maioria das pessoas tem dificuldade em aceitar uma crítica, pois se sentem ameaçadas, punidas, menosprezadas e até mesmo humilhadas.

Isso me faz lembrar da história vivida pelo Pedro, ou como os mais chegados o chamavam: Pedrão. Sujeito simpático, falante, sempre com um sorriso no rosto, demonstrando sempre estar de bem com a vida. Sua característica principal era a franqueza. Sempre falava o que pensava. Certa vez Pedrão foi convocado para participar de um projeto onde não tinha muita experiência. Como seu chefe insistiu e disse que daria todo apoio, Pedrão aceitou, afinal poderia ser mais uma oportunidade de mostrar suas qualidades. O projeto começou e nosso bravo personagem começou a perceber que tudo aquilo não tinha nada a ver com sua área de atuação e, por isso, precisaria de mais tempo para estudar, aprender e poder colaborar no projeto. Certamente que este tempo não foi lhe dado, afinal o prazo para a entrega do projeto era muito curto e precisava de todo o esforço dos envolvidos. O fato é que Pedrão não se saiu muito bem. Perdeu dias debruçado em materiais, livros, apostilas e relatórios para tentar entender o projeto. Passava horas a mais na empresa para dar conta do seu serviço e se inteirar do plano. Tudo em vão. O resultado foi uma gastrite que passou a conviver com ele diariamente e a briga homérica que teve com o responsável pelo projeto. A gastrite não vem ao caso detalhar, mas sobre a discussão...

Tudo começou quando Pedrão resolveu apontar algumas falhas na condução do projeto. Na verdade, o responsável pelo projeto realmente cometeu alguns erros no planejamento e isso gerou certo atraso, mas não foi o fator principal. Houve um misto de incompetência da equipe, falta de experiência dos participantes, prazo muito curto, falta de apoio da diretoria e outros detalhes menores. No fim sobrou para o Pedrão.

Certo dia, no meio de uma das muitas reuniões de planejamento - munido de boa intenção - tascou a famosa “crítica construtiva”. Disse que o projeto continha falhas graves e que achava não ser possível completar no prazo estipulado. Apontou também a falta de habilidade do coordenador em liderar a equipe. Sua forma direta e repleta de “achismos” chocou a todos. Nesta reunião, além do coordenador do projeto, estavam mais seis pessoas de diversas áreas que completavam a equipe. O resultado foi catastrófico! O responsável sentiu-se ofendido e esbravejou: c omo alguém que não tem experiência no assunto pode falar algo desse jeito, ainda mais na frente de todo mundo?

Bem, a conclusão desta história é que crítica construtiva é balela. Ela só será construtiva se o outro assim entender. Se ele perceber sua utilidade. Quando uma crítica é apontada, por melhor que seja a intenção, somente o outro poderá julgar sua aplicação. Em resumo crítica é crítica, ou seja, é apreciação desfavorável, é apontar falhas, é censura. A forma como é feita pode mudar muita coisa, até sua aceitação.

Sendo assim, antes de fazer uma crítica é fundamental perceber se o momento é adequado, escolher o local apropriado e analisar os resultados que esta ação poderá gerar. Mesmo sendo a mais pura verdade, nem todos entenderão assim. Quando tiver de fazer uma crítica vá direto ao ponto e apresente fatos. Pois como diz a sabedoria popular, contra fatos não há argumentos.

Voltando ao início deste artigo: criticar é fácil, já elogiar... Lembre-se que em termos de crítica e elogio vale a seguinte regra: critique em particular, só para as pessoas envolvidas; e elogie publicamente, pois todos sentirão orgulho de pertencer a uma organização onde as pessoas são reconhecidas e valorizadas pelo seu caráter e competência.

Por Rogério Martins

5 de outubro de 2009

A frase do dia

"Lucro é subproduto das coisas bem-feitas." (Philip Kotler)

Philip Kotler

EVENTO

Fórum Mundial de Marketing e Vendas
19 e 20 de Novembro 2009

Em momentos de incerteza e inevitáveis mudanças, todos os olhares estão postos na eficácia do plano de marketing e nos resultados da sua força de vendas. A quinta edição do Fórum Mundial de Marketing e Vendas dará relevo às estratégias, às ferramentas e aos recursos para converter essas duas funções críticas em todas as empresas, no factor determinante da sua vantagem competitiva.

Em momentos difíceis, vender é o desafio de todos. Por isso a chave está em procurar, conhecer, definir e executar a estratégia necessária para VENDER HOJE.


Philip Kotler & Marketing

Estratégias de Marketing em tempos difíceis
Don Peppers & Clientes

O poder de uma estratégia focada no cliente no momento de inovar
Andrew Lippman & Marketing viral

Como desenvolver produtos e serviços para a geração Google
Juan Mateo & Vendas

A proposta de valor: a nova visão da estratégia comercial
Fonte:


Fonte: hsmglobal.com.br

Os mandamentos do empreendedor de sucesso

Os mandamentos do empreendedor de sucesso interesse de toda a sociedade em relação aos pequenos negócios é explicado pelo seu grande significado político e econômico. Político porque as micro e pequenas empresas funcionam como fator de equilíbrio da estrutura empresarial brasileira e coexistem com as grandes empresas. Econômico porque geram grande número de empregos, por isso, contribuem muito na geração de receitas e na produção de bens.

Para se ter uma idéia, das 470 mil empresas registradas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) no Brasil em 1998, 34% foram enquadradas como micro empresas e cerca de 50% eram pequenas e médias. Ou seja, pelo menos 84% desses empreendimentos, no país, são de pequeno porte. No entanto, muitos empresários não conseguem manter suas portas abertas por muito tempo 56.291 empresas foram extintas em 1998, 11,4% a mais que no ano anterior. Pesquisas do SEBRAE-SP mostram que cerca de 58% das empresas de pequeno porte abertas em São Paulo não passam do terceiro ano de existência. O que leva tantas empresas à extinção? O que faz com que outras sobrevivam aos trancos e barrancos?

O fracasso pode estar ligado à falta de dinheiro no mercado, escassez de recursos próprios etc. Mas outras causas podem estar nos próprios empreendedores, isto é, a falta de habilidade administrativa, financeira, tecnológica e mercadológica.

A força que empurra o empresário para o sucesso é, sem dúvida, a vontade de enfrentar o desafio de abrir o próprio negócio. Mas somada à essa vontade tem que haver a disposição para adquirir conhecimentos e para desenvolver comportamentos adequados a empreendedores bem-sucedidos. Pesquisas feitas com empresários bem-sucedidos identificaram qualidades especiais comuns a todos eles. Aproveitando essa "receita" montou-se um decálogo do empreendedor de sucesso. Dez itens que revelam a personalidade de homens e mulheres que foram à luta e obtiveram seu lugar no mercado.



Assumir riscos

Esta é a primeira e uma das maiores qualidades do verdadeiro empreendedor. Arriscar conscientemente é ter coragem de enfrentar desafios, de tentar um novo empreendimento, de buscar, por si só, os melhores caminhos. É ter autodeterminação. Os riscos fazem parte de qualquer atividade e é preciso aprender a lidar com eles.

Identificar oportunidades

Ficar atento e perceber, no momento certo, as oportunidades que o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio é outra marca importante do empresário bem-sucedido. Ele é um indivíduo curioso e atento a informações, pois sabe que suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta.

Conhecimento

Quanto maior o domínio de um empresário sobre um ramo de negócio, maior é sua chance de êxito. Esse conhecimento pode vir da experiência prática, de informações obtidas em publicações especializadas, em centros de ensino, ou mesmo de "dicas" de pessoas que montaram empreendimentos semelhantes.

Organização

Ter capacidade de utilizar recursos humanos, materiais financeiros e tecnológicos de forma racional. Resumindo: ter senso de organização. É bom não esquecer que, na maioria das vezes, a desorganização principalmente no início do empreendimento compromete seu funcionamento e seu desempenho.

Tomar decisões

O sucesso de um empreendimento, muitas vezes, está relacionado com a capacidade de decidir corretamente. Tomar decisões acertadas é um processo que exige o levantamento de informações, análise fria da situação, avaliação das alternativas e a escolha da solução mais adequada. O verdadeiro empreendedor é capaz de tomar decisões corretas, na hora certa.

Liderança

Liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas e favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho, em torno do empreendimento. Dentro e fora da empresa, o homem de negócios faz contatos. Seja com clientes, fornecedores e empregados. Assim, a liderança tem que ser uma qualidade sempre presente.

Dinamismo

Um empreendedor de sucesso nunca se acomoda, para não perder a capacidade de fazer com que simples idéias se concretizem em negócios efetivos. Manter-se sempre dinâmico e cultivar um certo inconformismo diante da rotina é um de seus lemas preferidos. Independência Determinar seus próprios passos, abrir seus próprios caminhos, ser seu próprio patrão, enfim, buscar a independência é meta importante na busca do sucesso. O empreendedor deve ser livre, evitando protecionismos que, mais tarde, possam se transformar em obstáculos aos negócios. Só assim surge a força necessária para fazer valer seus direitos de cidadão-empresário.

Otimismo

Esta é uma característica das pessoas que enxergam o sucesso, em vez de imaginar o fracasso. Capaz de enfrentar obstáculos, o empresário de sucesso sabe olhar além e acima das dificuldades.

Tino empresarial

O que muita gente acredita ser um "sexto sentido", intuição, faro empresarial, típicos de gente bem-sucedida nos negócios é, na verdade, na maioria das vezes, a soma de todas as qualidades descritas até aqui. Se o empreendedor reúne a maior parte dessas características terá grandes chances de ter êxito. Quem quer se estabelecer por conta própria no mercado brasileiro e, principalmente, alçar vôos mais altos, na conquista do mercado externo, deve saber que clientes, fornecedores e mesmo os concorrentes só respeitam os que se mostram à altura do desafio.

Prof. Dr. José Dornelas

2 de outubro de 2009

Rio transforma o sonho olímpico em realidade e conquista os Jogos de 2016



Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro, candidatura carioca supera as rivais Madri, Tóquio e Chicago na disputa em Copenhague

É impossível prever quais serão os maiores atletas do planeta daqui a sete anos. Possível, sim, é saber em que palco eles vão brilhar: o Rio de Janeiro. Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro, os cariocas conquistaram em Copenhague o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Até a cerimônia de abertura no Maracanã, serão mais de 2.400 dias. Tempo de sobra para viver intensamente cada modalidade, moldar novos ídolos e, acima de tudo, deixar a cidade ainda mais maravilhosa. Superadas as rivais Madri, Tóquio e Chicago, finalmente dá para dizer com todas as letras: a bola está com o Rio.

Após duas tentativas frustradas, o Rio ganha o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos
Quando o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, abriu o envelope com os cinco anéis olímpicos e anunciou a vitória do Rio, foram duas explosões simultâneas de alegria. Na Praia de Copacabana, a multidão que aguardava o resultado soltou o grito e começou a comemorar sob uma chuva de papel picado. Dentro do Bella Center, os integrantes da delegação brasileira repetiram a festa de forma efusiva. Sem conter as lágrimas, Pelé comandava a celebração, abraçando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e os esportistas da comitiva. Entre gritos e abraços, difícil era encontrar no auditório um brasileiro que não estivesse chorando.

Enquanto isso, no Air Force One, Barack Obama já voltava para casa, com as mãos vazias e uma decepcionante eliminação na primeira rodada. A população japonesa, em sua maioria contra a candidatura, pôde festejar a saída na segunda fase. Madri surpreendeu e avançou à final, mas não conseguiu emplacar duas Olimpíadas seguidas na Europa. E a vitória brasileira sobre os espanhóis na última rodada veio com sobras: 66 votos contra 32.

O Brasil, que lutava há mais de uma década pelo direito de sediar os Jogos, ganhou a disputa na lágrima, da mesma forma como costuma festejar suas conquistas em cima do pódio em competições mundo afora. Com uma apresentação marcada pelo tom emotivo nesta sexta-feira, o Rio deu a cartada final para convencer os integrantes do Comitê Olímpico Internacional a plantar o movimento olímpico na América do Sul pela primeira vez.

A equipe brasileira vibra na hora do anúncio
A vitória, na verdade, começou bem antes disso. Após duas tentativas frustradas para as edições de 2004 e 2012, o projeto de 2016 teve o mérito de unir as três esferas de governo. Além disso, a comitiva incluiu não apenas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas um rol de astros esportivos como Pelé, Cesar Cielo, Guga e Torben Grael.

Quando foram anunciadas as eliminações prematuras de Chicago e Tóquio, o Rio sabia que teria, na última rodada de votação, um adversário de peso. No relatório técnico do COI, Madri ficou à frente dos cariocas. Na hora da decisão, contudo, os votantes mudaram de opinião.

Quando o Brasil ainda estava na madrugada, começaram as apresentações em Copenhague. A primeira cidade a falar para os integrantes do Comitê Olímpico foi Chicago. O presidente Barack Obama, que tinha chegado algumas horas antes, reforçou o discurso de “uma América de portas abertas para o mundo”. A apresentação foi pragmática e ainda passou por um momento de saia justa, quando o paquistanês Syed Shahid Ali, membro do COI, questionou a dificuldade que alguns estrangeiros têm para conseguir visto de entrada nos Estados Unidos. Enfático, Obama afirmou que acredita num país mais receptivo ao mundo. Mas não terá os Jogos de 2016 para provar a tese.

Na apresentação de Tóquio, o premiê Yukio Hatoyama estava desconfortável por ter que discursar em inglês. Diante da preocupação do COI com o meio ambiente, os japoneses tentaram convencer os votantes de que poderiam fazer os Jogos mais ecológicos da história. Pelo visto, não conseguiram.

O presidente do COI, Jacque Rogge, anuncia o Rio como cidade vencedora
O Brasil entrou em cena na terceira apresentação, batendo na tecla de que a América do Sul merecia a chance de, enfim, sediar o evento. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, chegou a citar o pré-sal como trunfo verde-amarelo. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes reforçaram o elo entre todas as esferas políticas. Mas foi a emoção que deu o tom dos discursos. A jovem Bárbara Leôncio, do atletismo, não conteve as lágrimas enquanto sua imagem aparecia no telão. E o presidente Lula resumiu o espírito da candidatura ao citar a paixão brasileira pelo esporte: “Chegou a hora.”

Madri veio em seguida e surpreendeu. A capital espanhola mostrou um projeto seguro e confiável, até em um de seus pontos fracos: o controle de doping - a comitiva levou a Copenhague uma carta com garantias da Agência Mundial Antidoping (Wada). Com 77% das instalações para 2016 já construídas, Madri apresentou uma candidatura de poucos riscos. “É a decisão segura”, afirmou o presidente do governo espanhol, José Luis Zapatero.



Em vez da segurança espanhola, venceu a emoção brasileira. Até 2016.

Fonte: globo.com

A frase do dia

"Demora dias para se aprender Marketing. Infelizmente, leva-se uma vida inteira para ser um mestre." (Philip Kotler)

Distribuição em Marketing


Atualmente o ponto mais visível aos olhos do consumidor e que dá visibilidade ao produto, à Marca e a empresa é a Distribuição.
Muitos podem imaginar que Marketing é Propaganda, por desconhecimento da ciência e até mesmo pela imagem criada por profissionais completamente despreparados e sem a menor condição de atuar na área.
A Distribuição é tão importante, atualmente, quanto produzir, divulgar e compreender o mercado, é um dos fundamentos que mais trazem ao consumidor a satisfação por adquirir um produto de certa Marca.
As empresas estão cada vez mais especializando-se em Distribuição, não somente a Logística como alguns poderiam imaginar, mas todos os componentes que envolvem os estudos dessa área tão importante, como:

Maior consumo: a sazonalidade é um dos fatores que pesam nas decisões tomadas para que a rede de Distribuição seja montada;
Setores mais importantes: algumas empresas têm peso maior na cadeia de Distribuição, nada mais natural que valorizar os melhores clientes:
Organização: rotas bem estruturadas, meios de transporte adequados, horários bem formulados podem colaborar para todo o fluxo criado pela Distribuição;
Clientes: devem estar classificados por setor, tamanho, volume etc., para que haja um planejamento bem elaborado e que traga a fidelização e formação de parceiras duradouras;
Armazenagem: não basta apenas levar e trazer (simplificando o termo Distribuição), é necessário ter condições adequadas para transportar, movimentar, estocar e muitas outras variáveis necessárias para cada produto;
Transporte: muito mais do que levar e trazer, cabe ao transporte entregar aos clientes o produto, fazer com que a empresa ganhe confiança de seus parceiros, desde os fornecedores até o ponto de venda mais próximo do consumidor, é um dos momentos que mais podem gerar vantagens a empresa, quando feito rapidamente, de maneira eficiente e sem prejudicar a cadeia envolvida em Distribuição.
Para algumas pessoas o simples fato de colocar na prateleira um produto é responsabilidade dos pontos de venda, mas elas não conhecem todos os fatores que envolvem, as variáveis que levam a estudar cada vez mais a Distribuição, não como o ponto final do Marketing, mas um dos elos que mais favorecem as organizações e às levam ao sucesso no mercado.
É natural que muitas empresas ainda não dêem o Valor à Distribuição, mas como exemplo pode-se citar a Coca-Cola, em qualquer lugar o seu produto mais famoso, que leva o mesmo nome da empresa é encontrado em todos os locais, independente da sua localização, tamanho e consumo.
Quando as organizações compreenderem melhor o que é Marketing, poderão alcançar o sucesso mais facilmente, enquanto isso deixam seu destino nas mãos do mercado e da concorrência.

Por Rafael Mauricio Menshhein

Canais de Marketing


São muitos os fatores que influenciam nas estratégias de Marketing, uma das mais importantes é o Canal de Marketing, suas estruturas voltadas a disponibilizar ao consumidor um produto de maneira mais confortável, fazendo com que este chegue ao local o mais rapidamente possível com a ajuda da Logística, unindo os esforços e proporcionando muito mais, para a empresa, do que levar seus produtos ao mercado.
Conhecer, adequar e selecionar os membros dos canais é um dos pontos mais importantes, pois nestas escolhas há necessidade de levar não somente o produto ao consumidor, mas também a sua Marca, todo o histórico por trás da embalagem e atingir o grau de satisfação do consumidor da melhor maneira possível.
A integração entre todos os membros do canal é um ponto vital, toda a estrutura é baseada nesta composição, o tempo para estruturar o Canal de Marketing é vital, afinal de contas o consumidor sempre espera um produto na prateleira, não importando para ele como chegou lá e a estrutura por detrás de tudo.
O compromisso envolvendo a empresa e seus distribuidores faz com que a atenção seja redobrada na hora de escolher toda a estrutura, a quantidade de membros, as estratégias que são traçadas para agilizar ainda mais a disponibilização, trabalhar com estruturas diferentes para cada produto ou local de atuação e permitir que o conjunto de ações facilite a execução.
Estabelecer claramente os objetivos de cada Canal de Marketing, suas possíveis alternativas, os custos para a empresa e o preço para o consumidor, influenciam diretamente nas suas estratégias, na capacidade de reação para troca de estrutura, caso seja necessário, e na busca pela melhor relação do Fabricante com o Consumidor, estes sempre presentes em qualquer estrutura, pois são os pontos de partida e chegada dos produtos, criando um feedback e melhorando todo o conjunto de ações já elaborados.
A quantidade de membros de um Canal de Marketing pode variar de acordo com a vontade da empresa de controlar mais ou não a distribuição dos produtos no mercado, com canais mais curtos a empresa possui muito mais controle e pode alterar mais rapidamente suas ações para melhorar todo o fluxo dos produtos no mercado e ter um feedback mais puro do consumidor.

Segundo Coughlan et al. (2002) um Canal de Marketing ” é um conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilizar um produto ou serviço para uso ou consumo”. Para Rosenbloom (2001), “um Canal de Marketing é a rede de organizações que cria utilidades de tempo, lugar e posso para consumidores e usuários empresariais”. E Iacobucci (2001) afirma que “um canal é constituído de entidades múltiplas (empresas, agentes, pessoas) interdependentes, mas que pode ou não ter todos os mesmos incentivos para operar da maneira desejada”.

Por Rafael Mauricio Menshhein

1 de outubro de 2009

PARABÉNS AMIGOS VENDEDORES


Toda a profissão é importante e meu comentário não tem o caráter de colocar a prova qualquer uma delas, mas sim valorizar a que considero mais importante de todas, a do vendedor. Podem até discordar, mas reflitam: é possível vender bem sem ser vendedor? É possível o sucesso de uma marca sem vendedor? É possível conquistar clientes sem este profissional? É possível trazer soluções para milhões de pessoas sem que se venda alguma coisa? Para entendermos como esta profissão está sendo cada vez mais valorizada relato algumas mudanças no mercado empresarial e profissional:

•Existem universidades com curso superior em gestão comercial;
•Médicos, dentistas, advogados, engenheiros, arquitetos e tantos outros precisam vender seus serviços e muitos deles estão participando de palestras e treinamentos de vendas;
•Marcas conhecidas estão na mão dos profissionais de vendas;
•Empresas abrem mercado além fronteiras através dos vendedores chamados pracista - representantes comerciais;
•Vários programas de treinamentos são oferecidos visando a especialização no varejo dos chamados vendedores de balcão (lojas);
•Muda-se o nome, mas não o perfil, as características e o profissionalismo destes artistas;
•Pouco tempo atrás os vendedores tinham vergonha de falar o que faziam, porém, com a valorização da profissão (sem vendedor não se vende) os mais preparados falam de boca cheia SOU VENDEDOR PROFISSIONAL.
Muitas outras afirmativas poderiam colaborar com as citações acima, o importante é reconhecer que com a grande concorrência do mercado nada poderá ser tão importante do que aprimorar ainda mais a arte de vender.

Imaginem uma loja: vitrines perfeitas, atendentes impecáveis, produtos de qualidade, preços competitivos, condições de pagamento atraente, mas sem alguém que aborde o cliente com determinação; exponha os produtos com conhecimento, segurança e paciência; saiba negociar com flexibilidade e jogo de cintura, partindo para um fechamento elogiável. Nada do que a loja dispõe para o cliente terá sentido se não souber vender. No mundo competitivo e profissional não há mais espaços para amadores nem para os tradicionais balconistas, pracistas, externos... Os consultores em vendas são os grandes especialistas do mercado, pois entendem de produtos, clientes, tendências, custos, planejamento e pessoas.

Como em todas as profissões deveríamos ser lembrados e valorizados todos os dias, mas como isso não acontece pelo menos temos um dia no calendário de datas comemorativas.

Parabéns pelo dia do vendedor (01 de outubro)!

Pensem nisso!!

A frase do dia

"Demora dias para se aprender marketing. Infelizmente, leva-se uma vida inteira para ser um mestre." (Philip Kotler)

Benchmarking


"Processo contínuo e sistemático que permite a comparação das performances das organizações e respectivas funções ou processos face ao que é considerado "o melhor nível", visando não apenas a equiparação dos níveis de performance, mas também a sua ultrapassagem"



Conceito

A prática do benchmarking consiste na pesquisa dos melhores métodos utilizados nos diferentes processos de negócio e funções empresariais, com especial ênfase naqueles cujo impacto, no desempenho, permite assegurar e sustentar vantagens competitivas.

No benchmarking a avaliação e comparação não representam um fim em si, mas um meio para apoiar o processo de melhoria; constituindo-se como uma forma de aprendizagem, dado que a procura de melhores práticas implica uma análise cuidada das diversas formas de implementação dos processos, das metodologias de trabalho e dos diferentes arranjos organizacionais.

O exercício termina com a análise de resultados, a definição de recomendações e a sua implementação. Devemos ainda realçar um aspecto crítico no processo de benchmarking - a ética. As atuais práticas de benchmarking regem-se por princípios próprios, resumidos num código de conduta onde a reciprocidade na partilha e no uso da informação, a confidencialidade e o respeito pela individualidade dos parceiros se assumem como preceitos invioláveis.

Benefícios

O Benchmarking tem associado um conjunto de vantagens para as empresas, nomeadamente:

Introduzir novos conceitos de avaliação;


Melhorar o conhecimento da própria organização;


Identificar áreas que devem ser objeto de melhorias;


Estabelecer objetivos viáveis e realistas;


Criar critério de prioridade no planejamento;


Favorecer um melhor conhecimento dos concorrentes e do nível competitivo do mercado;


Aprender com os melhores.



Fonte: Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento, IAPMEI de Portugal

Ações e relacionamentos em Marketing



Determinar as prioridades em um planejamento é fundamental e permite integrar todos os processos executados dentro de uma organização, da mesma forma não há como descartar nenhuma fase ou mesmo informação, pois a simples falta de um detalhe pode significar o insucesso no mercado.
Diariamente existem pessoas declarando que esta ou aquela tarefa ou área é mais importante, o que mostra o quanto o ser humano valoriza tudo o que faz, mas também acaba esquecendo que dentro de uma organização não há uma tarefa ou área melhor que a outra, todas se complementam e direcionam toda a organização para o sucesso ou não.
O que acontece dentro de organizações de sucesso é justamente a integração entre todas as áreas e colaboradores, pois todos sabem que o trabalho de um interfere diretamente no trabalho dos demais, desta forma o conhecimento sempre é ampliado, pois as pessoas trocam informações e estão dispostas a aprender constantemente para melhorar continuamente os produtos ou serviços entregues ao consumidor.
Como nenhuma organização está no mercado para encontrar o fracasso, é natural que todos acabem se defendendo e declarando que não guardam informações e sempre estão em contato com as demais áreas.
O que poucos compreendem é que existem informações que devem ser compartilhadas para solucionar eventuais problemas, pois as pessoas enxergam as situações de forma diferente e assim podem encontrar várias soluções, independente da área em que atuam.
Algumas organizações limitam as informações que chegam aos seus colaboradores, o que pode vir a se tornar um problema futuro, especialmente neste momento onde a concorrência aplica no seu dia a dia o compartilhamento de informações.
Outro ponto interessante é que algumas organizações colocam em prática programas que levam os diretores ou gestores para outras áreas, para que estejam em contato com os demais colaboradores, mas nem sempre isto é bem aceito pelos colaboradores, pois uma organização sempre deve comunicar suas ações com a intenção de melhorar o ambiente e não deixar dúvidas sobre este ou aquele comportamento novo da alta gerência.
As relações interpessoais sempre irão interferir diretamente no desenvolvimento e desempenho da organização, mesmo que muitos preguem o contrário é inevitável separar o homem do profissional, e muitas vezes as máquinas acabam vestindo terno e gravata dentro das empresas.
Todas as organizações buscam o sucesso no mercado, o que leva a integrar cada vez mais as pessoas e suas respectivas áreas, mas ainda assim deve haver um planejamento muito bem elaborado e executado, pois todas as ações devem ser conhecidas e seus efeitos previstos.

Por Rafael Mauricio Menshhein