14 de novembro de 2018

FAÇA A DIFERENÇA


          Interessante como somos facilmente influenciados pelas pessoas e meios de comunicações não é verdade?
         Hoje o assunto na maioria das vezes é ,crise; crise no governo; crise nas empresas; crise de relacionamentos; etc.  O pior de tudo são as derrotas que criamos internamente e que nos fazem definhar diante das situações.
         Seria tão difícil reinventar a vida diante da influenciadora “crise”?  Um ditado popular diz: “como obter sucesso na vida fazendo sempre as mesmas coisas e sempre da mesma forma”.
          Geralmente vivemos de conceitos antigos, conceitos do passado recheados de “crenças”, onde por algum motivo em alguma área de nossas vidas, tivemos resultados negativos, ou de alguma forma, nós mesmo nos boicotamos. Talvez perdas de um emprego, um amor mal correspondido, ou em outra área de nossas vidas que nos conduziram a ter uma postura de uma vida de derrota.
          Na roda gigante da vida precisamos nos reinventar, precisamos reprogramar nosso celebro e recriar nossas crenças positivamente, de forma que possamos deixar para trás o fardo pesado que trazemos conosco. Precisamos honrar nossa história, todavia, nossos passos devem ser regados de criatividade e muita atitude positiva para sairmos daqueles que são obstáculos que nos levam a viver uma vida mediana ou medíocre.
         Será que se continuarmos fazendo as mesmas coisas de sempre, estaremos assistindo um mesmo filme repetido que muitas vezes não cansamos de ver? Algo vai mudar?
          Será que você não consegue tirar o fardo pesado que te deixou inseguro pela perda de um emprego e evoluir para algo melhor?
          Coloque seu foco na solução, pois o objetivo é o alvo, e seu foco deverá ser na construção do caminho para chegar ao objetivo, ou seja, suas estratégias.
          Quer ter uma vida próspera? faça diferente. Viver é arriscar sempre. É  se jogar diante de uma nova situação e acreditar que vai dar certo, mas lembre-se, um otimista sem ação vai morrer otimista.
          Precisamos parar de ficar colocando desculpas em nossos erros ou num passado com ausências de sucesso. Pois isso sempre irá nos remeter que não vale a pena ser feliz.
          Você esta disposto a reinventar sua vida e fazer diferente?

         Acredite em suas convicções, invista no seu mindset que tudo vai dar certo!

       Acredite, tenha Fé, e pise fundo... Dê o primeiro passo, a partir dai você já ficará um pouco distante do ponto de partida!

Um forte abraço!

André Morais.

7 de novembro de 2018

A raposa e o Corvo



Uma vez um corvo estava voando no céu. Até que ele se cansou e pousou em uma árvore. Enquanto isso, passava por ali uma raposa.
Ela estava faminta e procurava qualquer coisa para comer. Atraída por um cheiro de comida, ela se aproximou. Olhou para cima e lá na árvore estava o corvo todo brilhante e forte. Em seu bico, um pedaço de queijo que ainda não havia comido.
A raposa, então, ficou matutando um jeito de pegar o queijo. Ela chegou bem perto da árvore, olhou para cima e disse: “Que pássaro maravilhoso vejo nesta árvore”.
O corvo não resistiu. Ficou todo vaidoso, abriu o bico e cantou bem alto: “Crooooól”. Com isso, o corvo aprendeu que não deve se acreditar em tudo.
Moral da história: desconfie dos bajuladores; estes sempre se aproveitam da situação para tirar vantagem sobre você.
Utilizo a metáfora da Fábula “A Raposa e o Corvo” como dica para os negócios, em relação a confiança e inteligência.

4 de novembro de 2018

Kotler fala sobre 5 questões fundamentais do Marketing


Os consumidores estão comprando mais por menos; As empresas devem inovar, oferecendo garantias aos clientes; A sustentabilidade pode dar lucro para as companhias; Muitas empresas ficarão em apuros nas redes sociais; O concorrente roubará facilmente o seu cliente caso acredite que esteja satisfazendo-o plenamente. Essas são as principais respostas de Philip Kotler para cinco questões fundamentais nos dias de hoje.


Em sua única entrevista antes de falar sobre o Marketing 3.0 na HSM ExpoManagement 2010, no dia 9 de novembro, em São Paulo, Kotler falou com exclusividade para o Mundo do Marketing sobre como conquistar e manter clientes, inovar, aproveitar a onda das redes sociais, da sustentabilidade e sobre os desafios do profissional de Marketing. O consultor, professor e autor dos livros de Marketing mais vendidos e influentes de todos os tempos, é categórico ao afirmar que as empresas ainda precisam se desenvolver para poder sobreviver neste novo mercado.



Mundo do Marketing: O comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos e mudará ainda mais. Quais tendências indicarão as transformações?

Philip Kotler: A recessão global e a crescente incerteza diminuirão a confiança de todos para gastar. Os consumidores estão adiando suas compras de bens duráveis mais caros como carros, móveis e eletrodomésticos de linha branca. Para as necessidades diárias, as pessoas estão optando por marcas mais baratas e marcas próprias. Se a recessão continuar, os consumidores ficarão acostumados a economizar em vez de gastar. Muitos podem vir a adotar um estilo de vida simples, baseado no “menos é mais” em vez de “mais é melhor”.



Por outro lado, se a recessão terminar logo, as pessoas provavelmente voltarão aos seus hábitos antigos de comprar e gastar. Muito disso depende da criação de empregos. Se houver emprego suficiente, as pessoas vão ganhar dinheiro e gastar. Se os empregos estiverem escassos, elas terão menos para gastar e gastarão menos. A questão é se as empresas serão arrojadas ou gananciosas. Se elas forem arrojadas devem deixar o poder de compra na mão dos consumidores para sustentar o crescimento econômico. Caso as empresas sejam gananciosas, elas ganharão no curto prazo, mas passarão por um longo período de dificuldade em seguida.



Mundo do Marketing: Os profissionais de Marketing estão prontos para estas mudanças? Como eles devem reagir?

Philip Kotler: Os profissionais de Marketing podem dar alguns passos para estimular o aumento do consumo junto aos consumidores sem confiança. Um deles seria criar produtos de custo mais baixo que ofereça benefícios similares às versões mais caras. A indústria pode lançar embalagens menores de seus produtos, que sejam mais acessíveis, e as empresas podem criar alternativas inovadoras. A Índia, por exemplo, produz um computador de 100 dólares e oferece cirurgias de catarata muito baratas.



Outra alternativa é oferecer garantias de retorno da compra de um produto muito caro. A Saturn, uma montadora americana, aceitava o carro de volta no prazo de 30 dias caso o consumidor não estivesse satisfeito com o produto. A Hyundai também prometeu a devolução do carro caso o cliente perdesse o emprego. Mesmo o segmento que queira ser líder com uma linha de produtos mais simples, precisará da ajuda do profissional de Marketing para criar casas, eletrodomésticos e móveis mais simples.



Mundo do Marketing: De que forma as redes sociais mudaram o Marketing e o que as empresas podem desenvolver para se aproximar do consumidor neste ambiente?

Philip Kotler: Um número crescente de consumidores de todas as idades está entrando no Facebook, no Twitter e no Linkedin criando grandes redes sociais. As pessoas estão procurando informações sobre experiências de produtos e serviços de outros consumidores. Um brasileiro que esteja pensando em comprar um carro recém-lançado provavelmente dará mais valor à opinião de seus amigos do que aos anúncios.

Muitas conversas nas redes sociais incluem opiniões favoráveis e desfavoráveis a respeito das marcas. Toda companhia agora está em um aquário com muitas pessoas discutindo os méritos de seus produtos e de suas marcas. Com isso, as empresas que não têm qualidade não sobreviverão. Já as fortes ficarão ainda melhores e as fracas se afogarão num mar de discussões negativas.


Mundo do Marketing: As empresas brasileiras começaram a se preocupar mais com a questão da sustentabilidade nos últimos anos. A sustentabilidade será realmente um diferencial num futuro próximo?

Philip Kotler: Muitas empresas acreditam que a sustentabilidade é um custo imposto que irá prejudicar seus lucros. Parece ser o caso quando a companhia deve pagar por um sistema que reduz a poluição do ar que a sua fábrica produz. Mas existem muitos outros esforços a favor da sustentabilidade que na verdade podem melhorar a lucratividade.

Considere um hotel que tenha uma conta de água cara porque os hóspedes tomam banho sem limites e eles querem que os lençóis das camas sejam trocados diariamente. Esse hotel pode trocar o chuveiro e perguntar aos clientes se eles se importariam se os lençóis não fossem trocados diariamente, o que no total reduziria a conta de água. O fato é que precisamos distinguir entre ações de sustentabilidade que representam economia de dinheiro e aquelas que demandam gastos. Adicione a isso a boa opinião do cliente em relação às companhias que estão se tornando ecologicamente corretas e teremos uma equação de valor para as empresas.


Mundo do Marketing: As empresas estão sempre olhando para o futuro e desenvolvendo novas plataformas de Marketing para conquistar novos clientes, mas o que elas deveriam fazer que é primordial e não fazem, chegando a perder clientes por isso?

Philip Kotler: As empresas são surpreendidas quando elas perdem os clientes que disseram que estavam satisfeitos. Por que isso acontece? Obviamente algum concorrente está satisfazendo-o mais, seja pela venda a um preço inferior, ou oferecendo serviços ou recursos de qualidade superior. Nunca tenha seus clientes como certos. Os concorrentes são como abelhas zumbindo em torno de uma empresa à procura de onde morder. Descubra os seus pontos fracos e como está desapontando seus clientes antes que seus concorrentes façam isso.

Fonte: Mundo do Mkt

1 de novembro de 2018

O sucesso consiste em não fazer inimigos


O sucesso é um tema que sempre me despertou interesse, e numa das minhas últimas pesquisas na internet encontrei um artigo com uma visão muito interessante sobre o sucesso.
Trata-se de um artigo original de Max Gehringer, que inclui as 3 regras para o sucesso, e que realmente dá que pensar.
Deixo-vos aqui o artigo:
“Regra Nº 1
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
Regra Nº 2
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra Nº 3
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. mas não é. A “Lei da Perversidade Profissional” diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.”
Texto retirado de: http://www.renanlima.com

16 de outubro de 2018

Uma propaganda de resultados


Todo projeto precisa dar retorno, caso contrário não faz nenhum sentido levá-lo adiante. Hoje, sem dúvida, é uma preocupação constante de todas as empresas saber qual o exato retorno do investimento (ROI) – e as ações na Internet não fugiriam a essa realidade também.

A grande vantagem do meio on-line sobre outros meios, entretanto, é que tudo é mensurável em tempo real. A Internet brasileira, mais do que nunca, está madura e oferece diversas formas para analisar/avaliar qualquer tipo de atividade/retorno.

É possível saber, com precisão, como uma campanha favoreceu as vendas ou aquisições de novos usuários/clientes. Temos uma análise de ROI detalhada por peça, canal, site e podemos saber até mesmo quais destas variáveis influenciaram em uma venda/conversão, mesmo em peças não clicadas, quando o usuário é impactado apenas visualmente.

Com todas essas informações, tomar decisões em tempo real e otimizar o investimento fica muito mais fácil e efetivo.

O primeiro passo na hora de implementar um sistema de métricas, de avaliação de resultados, é definir quais são os dados relevantes, o que deve ou não ser coletado. Precisamos de metas e objetivos a curto prazo, para que possamos entender onde acertamos e onde erramos, analisando para ver se está tudo no caminho certo.

Um instrumento que está sendo utilizado com muita eficiência são as “Action Tags”, tecnologia que permite monitorar o acesso a determinado conteúdo on-line, como o número de vezes que uma determinada página é vista pelo consumidor. As “Action Tags” conquistaram o mercado por méritos próprios: permitem a coleta precisa de dados e são ainda simples de implementar e de gerenciar.

Mas ainda temos um grande problema a ser resolvido: o problema da divisão de verbas de uma campanha de publicidade on-line. Uma vez definida a verba, começam as intermináveis fragmentações entre criação, produção, gerenciamento, análise de ROI etc.

A mídia on-line tem sua complexidade, e o desafio diário é fazer desta verba única um recurso para todas as atividades envolvidas numa campanha. Acho que, quando a publicidade on-line estabelecer verbas separadas para cada segmento, teremos alcançado um patamar mais elevado de trabalho e eficiência.

O que eu quero dizer é que devemos pensar nas ações on-line separadamente, ou seja, a verba de mídia deve ser gasta apenas em mídia, a de produção somente em produção, a de análise de resultados apenas com análise de resultados e assim por diante. Para cada ação diferente, um recurso específico.

Assim, ficará mais fácil a tarefa de “educar” o mercado sobre a importância de ferramentas que ajudam os anunciantes a medir seus esforços on-line, de forma a tomar decisões cada vez mais rápidas – e acertadas.

Por: Ionatan Joelsons

14 de setembro de 2018

Marketing Político e Marketing Eleitoral, qual a diferença?

É, esta chegando as eleições. Todo mundo comentandou sobre a Copa do Mundo, mas não devemos nos esquecer que também é ano de eleição e com isso começam as corridas estratégicas de alianças políticas, melhores formas de comunicação, transmissão de ideias, ideologias e principalmente ações de marketing.
Este post e para dar uma simples explicação das diferenças entre Marketing Político e Marketing Eleitoral, já que muitas vezes os termos são confundidos e a maioria das pessoas não sabe diferenciá-los.
Primeiramente, utiliza-se o termo Marketing Eleitoral e Marketing Político para caracterizar toda a atividade de promoção e divulgação política.

O Marketing Político é utilizado nas gestões políticas ou públicas para garantir a eficiência do uso das ferramentas adequadas para a comunicação com a população e clientes internos, preservando ou requalificando a imagem do homem público, garantindo assim a correta avaliação popular das ações sociais e facilitando o processo de reeleição ou eleição futura a outros cargos.
O objetivo do Marketing Político é transmitir as ideias, ideologias, atividades políticas e trabalho desenvolvido pelos agentes políticos.

Algumas ações que podem ser tomadas no Marketing Político são:

Assessorias de Marketing Político em gabinetes parlamentares;
Assessoria de Comunicação Social e da aplicação do Marketing Político em Governos e Prefeituras;
Assessoria para vereadores, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e prefeitos em Comunicação Pública e Marketing Político;
Pesquisas quantitativas e qualitativas para acompanhamento da opinião pública;
Análise de fatos políticos na administração;
Marketing e Propaganda para ações parlamentares ou governamentais e montagem da estratégia de comunicação para maximizar esta ação, entre outros.

Já o Marketing Eleitoral representa o que é mais eficiente em termos de campanha eleitoral. É inconcebível a realização de qualquer ação eleitoral que queira ser transparente e qualificada, que não passe atualmente pelo estudo e técnicas do Marketing Eleitoral.
Ferramenta mundialmente utilizada em processos eletivos, em várias ocasiões demonstrou sua eficiência (aqui caberia um exemplo). Demonstrou em várias ocasiões sua eficiência. Mas se utilizado por amadores, pode levar o candidato a erros graves que prejudicam ou até levam a derrotas campanhas com chances de vitória.

Algumas ações que podem ser tomadas no Marketing Eleitoral são:

Análise do momento eleitoral para o candidato;
Coordenação e acompanhamento da campanha eleitoral;
Pesquisas quantitativas e qualitativas;
Treinamento da equipe do candidato para enfrentar a campanha eleitoral;
Avaliação da criação gráfica;
Gerenciamento administrativo da campanha;
Horário eleitoral de rádio e TV;
Treinamento para equipes de panfletagem;
Treinamento para equipes de rua;
Preparação para debates;
Produção de jingles;
Produção de eventos;
Criação publicitária, entre outros.

Resumindo, os dois conceitos são complementares e não vivem um sem o outro, mas não devem ser confundidos.

22 de agosto de 2018

O que é PDCA?


O PDCA é a sigla em inglês das palavras: Plan, Do, Check e Act que traduzidas significam: planejamento, execução, verificação e ação. O ciclo também é conhecido como ciclo de Shewhart, da qualidade ou de Deming.


O principal objetivo desse ciclo é favorecer a utilização de uma metodologia que ajude a diagnosticar, analisar e resolver problemas organizacionais.


Esse método vem ganhando forças com as diferentes organizações, pois é simples de ser utilizado e tem um resultado eficiente, conduzindo a ações sistemáticas que garantem o crescimento das organizações.


O sistema, que nasceu para ser aplicado aos sistemas de qualidade, passou a ser utilizado para o planejamento eficaz da gestão de conhecimento, em qualquer segmento ou instituição.


Sua utilização é ampla e baseia-se nos conceitos de administração que devem servir de exemplos na administração dos objetivos, onde uma sequencia de atividades é estruturada dentro dos 4 módulos do PDCA.

A ferramenta pode ser utilizada por qualquer organização, favorecendo o desenvolvimento de melhores resultados e também para a melhoria dos processos.

O ciclo PDCA surgiu na década de 1930, nos Laboratórios da Bell Laboratories, nos EUA, e foi elaborado pelo estatístico Walter A. Shewhart, que definiu essa ferramenta como um ciclo de processos que pode ser aplicado a qualquer processo ou problema.

Como funciona o PDCA

Os profissionais que querem organizar e controlar processos, em qualquer área, podem utilizar o ciclo PDCA.

Para que a aplicação do PDCA tenha eficiência, todos os envolvidos precisam entender o conceito do processo: 


  •  Plan: Nesse estágio é feita a identificação do problema e, em seguida, uma análise do fenômeno, do processo e o plano de ação. O estabelecimento de uma meta é importante, além de estratificar os dados e possibilitar o brainstorming, para troca de ideias. 
  • Do: O plano deve ser executado nessa etapa. 

  • Check: O plano precisa de verificação e acompanhamento. É comum que sejam utilizados nessa fase diagramas de causa e efeito, como o Diagrama de Ishikawa. 

  •  Act: Em seguida, é necessário padronizar e concluir o plano. Ao concluir, crie relatórios para conseguir acompanhar as modificações alcançadas. 
O PDCA é uma ferramenta que pode trazer melhores resultados quando estamos desenvolvendo uma gestão estratégica, pois ajuda no desenrolar dos problemas do cotidiano, trazendo soluções e proporcionando o uso eficiente de recursos.

4 de março de 2018

A importância do exemplo



José queria proporcionar um dia especial para seus dois filhos. Resolveu fazer uma surpresa. Numa tarde ensolarada, decidiu levar seus filhos ao circo.
Ao chegar à bilheteria, pergunta:
- Olá, boa tarde, quanto custa a entrada?
O vendedor responde:
- R$ 30,00 para adultos, e R$ 20,00 para crianças de 7 a 14 anos. Crianças menores de 6 anos não pagam. Quantos anos eles têm?
E o pai responde:
- O menor tem 3 anos e o maior 7 anos.
Com um sorriso, o rapaz da bilheteria disse:
- Se tivesse falado que o mais velho tinha 6 anos, eu não perceberia, e você economizaria R$ 20,00.
E o pai responde:
- É verdade, pode ser que você não percebesse, mas meus filhos saberiam que eu menti para obter uma vantagem e jamais se lembrariam desta tarde como uma tarde especial.
E finaliza:
- A verdade não tem preço. Hoje deixo de economizar R$20,00 que não me pertenceriam por direito, mas ganho a certeza de que meus filhos saberão a importância de sempre dizer a verdade!
O atendente permaneceu mudo… Também ele teria uma tarde especial para se lembrar…
Moral da História:
Esta antiga história ilustra uma cena em que os filhos presenciam uma atitude correta do pai. A história nos permite perceber que:
* Nada deve substituir a verdade
* Educar é dar o exemplo
* O exemplo correto beneficia a todos ao nosso redor
* Jamais devemos fazer pequenas concessões à mentira, o preço é alto demais
* Uma tarde especial vale para toda a vida…
* As palavras convencem mas o exemplo arrasta
Um grande abraço.
Paz e alegria,
Carlos Hilsdorf

3 de março de 2018

A Mala Direta sobreviverá?




Ao longo das últimas décadas, a Mala Direta ganhou status de mídia eficaz no Brasil. Graças aos seus atributos diferenciados de comunicação, bem explorados por uma geração de profissionais com forte qualificação criativa e técnica. A profissionalização do e-mail marketing, entretanto, como novo player da comunicação direta, incorporou benefícios, até então exclusivos da mala direta: segmentação, personalização e sequenciamento. Além disto, o e-mail marketing a superou em termos de velocidade, mensurabilidade e custo.

Do ponto de vista da estratégia de comunicação, a mala direta continua a ser a mídia poderosa para abrir o diálogo com os clientes ou para estabelecer o primeiro contato de venda com os prospects. Além da sua comunicação ter maior poder residual, importantíssimo na visão de longo prazo para a construção e manutenção da imagem de uma marca. Todavia, o orçamento total de uma campanha de e-mail marketing é invariavelmente menor do que da mala direta.

Pode se argumentar que esta visão é limitada. O que interessa é a relação custo benefício. Isto é, quanto cada R$1,00 investido em uma campanha, via e-mail marketing ou via mala direta, gera em termos de retorno financeiro, seja em vendas, seja em retenção de clientes, seja em venda cruzada, seja em relação ao objetivo de marketing que se tiver.

Durante muitos anos, fui Presidente do Júri do Prêmio ABEMD, a principal premiação da área. A minha constatação é que no Brasil, via de regra, não se mensura o retorno de uma campanha de mala direta com o rigor necessário para a sua correta avaliação. Especialmente, quando a campanha gera leads para a força de vendas. Acrescente-se a clara dificuldade enfrentada pelas empresas em avaliar o seu resultado, quando a campanha envolve outras mídias.

Estas dificuldades ocorrem, muitas vezes, pela ausência de uma plataforma confiável de CRM.  Resultado: há uma tendência majoritária de basear a decisão em selecionar a mala direta ou o e-mail marketing em função do orçamento da campanha. Isto é, pelo custo de atingir o target e não pelo retorno financeiro proporcionado pelo target atingido. Consequência, há uma sensível redução do uso da mala direta no mercado nacional.  

Lá fora, nos principais fóruns globais de comunicação, a mala direta continua a ser incentivada como ocorre no Festival de Cannes, na American Marketing Association e por outras instituições. Exemplo de esforço pelo seu uso é dos Correios Americanos, a USPS, que mantém esforço permanente em difundir os benefícios e as técnicas da mala direta em um país no qual esta mídia atingiu a sua plenitude. Na Alemanha, o Deutsche Post, líder mundial de serviços postais, se destaca por ser um grande facilitador do uso da mala direta. E, assim se observa em outros países.

Agora, o que se constata no Brasil?
A dificuldade de se recomendar o uso da mala direta, agravada pelo que se viu nos últimos meses. A perda de inúmeras campanhas tragadas pelas greves dos Correios, levando seus anunciantes a perdas financeiras reais. Recentemente, subjugada pela pressão de sindicatos, a empresa de Correios se viu obrigada a interromper parte significativa dos serviços postais por um mês.

Imagine, por absurdo, se as emissoras de televisão entrassem em greve por 30dias. O que aconteceria com o mercado anunciante? O mínimo seria a perda de credibilidade na mídia televisa. O sentimento não difere em relação à mala direta. A diferença é que não se trata de um fato episódico, mas a dura realidade de uma greve que se tornou rotina ano após ano.

A frustração ao se constatar que a instituição “mais admirada do país” se tornou “massa de manobra”. Então nos deparamos com restrições preocupantes ao uso da mala direta no Brasil: perda da confiabilidade no seu principal fornecedor, falta de cultura de mensuração e visão de curto prazo na seleção da mídia de comunicação direta.

A visão de mídia hegemônica não tem consistência histórica
Durante a forte expansão do mercado televiso brasileiro no final da década de 1960 e início da década de 1970, muitos arautos previram o domínio total da televisão e o desaparecimento do rádio como mídia. Estas previsões apocalípticas se repetiram com a explosão da Internet, quando se decretou o fim da mídia impressa. Basta analisar os recentes relatórios de análise de mídia, como o Projeto Inter Meios da conceituada revista Meio&Mensagem, para se concluir que a participação da mídia impressa continua crescendo no bolo publicitário nacional.

Assim, a visão de mídia hegemônica não tem consistência histórica. Isto significa que deverá haver espaço para a mala-direta, independente da expansão da utilização do e-mail marketing. O que estará em jogo será o tamanho do espaço a ser ocupado pela mala-direta, que dependerá, entre outros fatores, de:

1. Evolução do mercado para assegurar a maturidade técnica na seleção das mídias diretas.

2. Maior rigor dos gestores de Marketing na avaliação dos resultados das campanhas, expandindo a visão para todo o pipeline De marketing. Do disparo da primeira peça de comunicação, da reação do target, da avaliação de cada mídia ao resultado final.

3. A difusão do uso de ferramentas de CRM, contendo as funcionalidades cada vez mais poderosas do gestor de campanhas.

4. Uso intenso da automação de marketing para simplificar e facilitar o seqüenciamento das peças de mala direta e de e-mail marketing, especialmente, nas ações vinculadas às réguas de relacionamento.

5. Formatos inovadores aumentando a capacidade de incitamento do target à leitura e ao desejo de conhecer o conteúdo da mala direta.

6. Novos conteúdos cada vez mais integrados à comunicação online com elevada pertinência ao perfil do target.

7. A melhoria contínua da qualidade e da gestão de banco de dados, permitindo maior eficácia para a mala direta.

8. Maior aprofundamento na metodologia e nas técnicas de mensuração de resultados, nos cursos de formação de profissionais de marketing e comunicação.

9. Aperfeiçoamento das premiações de marketing direto para oferecer maior destaque às campanhas de mala direta e às integradas ao e-mail marketing.

10. O resgate dos Correios, como a empresa de excelência da gestão pública      brasileira e, livre do seu uso para fins políticos.

Por:  Eduardo Souza Aranha

* Eduardo Souza Aranha é graduado em Administração de Empresas pela FGV e cursou Economia e Ciências Sociais na Harvard University - USA. É Diretor Executivo da Souza Aranha Marketing de Relacionamento & CRM e membro da Academia Brasileira de Marketing.