A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas Jorge e seu pai saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a arremessar. Logo o caniço vergou, e ele se deu conta que havia algo enorme na ponta da linha.
O pai olhava com admiração, enquanto Jorge habilmente e com muito cuidado, retirava o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada, que ainda não havia começado.
Enquanto apreciavam aquela beleza de peixe, o pai acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite… Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada.
Seu pai então olhou para o peixe e depois para Jorge, e disse:
- Filho, você tem que devolvê-lo!
- Mas papai! – reclamou o menino.
- Vai aparecer outro – insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este – choramingou Jorge.
Jorge olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o triste olhar para o pai, porém ele sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Mesmo não havendo ninguém por perto.
Com cuidado, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe rapidamente desapareceu.
Naquele momento, Jorge teve a certeza de que jamais pegaria novamente um peixe tão grande quanto aquele.
Trinta anos depois, o Chalé continua lá, e Jorge, um bem-sucedido arquiteto, leva seus filhos pra pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite, porém, vê o mesmo peixe todas as vezes que se depara com uma questão ética.
Como seu pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.
Se desejo o melhor para mim, é isto que devo oferecer aos outros. Agir corretamente quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, se revela quando agimos corretamente enquanto ninguém está nos observando.
Nossos atos valem muito mais que palavras!
Neste mundo, o que nos faz ricos não são as coisas que ganhamos, mas aquelas das quais abrimos mão. (Henry Ward Beecher)
O menino amarrou uma isca e começou a arremessar. Logo o caniço vergou, e ele se deu conta que havia algo enorme na ponta da linha.
O pai olhava com admiração, enquanto Jorge habilmente e com muito cuidado, retirava o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada, que ainda não havia começado.
Enquanto apreciavam aquela beleza de peixe, o pai acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite… Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada.
Seu pai então olhou para o peixe e depois para Jorge, e disse:
- Filho, você tem que devolvê-lo!
- Mas papai! – reclamou o menino.
- Vai aparecer outro – insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este – choramingou Jorge.
Jorge olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o triste olhar para o pai, porém ele sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Mesmo não havendo ninguém por perto.
Com cuidado, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe rapidamente desapareceu.
Naquele momento, Jorge teve a certeza de que jamais pegaria novamente um peixe tão grande quanto aquele.
Trinta anos depois, o Chalé continua lá, e Jorge, um bem-sucedido arquiteto, leva seus filhos pra pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite, porém, vê o mesmo peixe todas as vezes que se depara com uma questão ética.
Como seu pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.
Se desejo o melhor para mim, é isto que devo oferecer aos outros. Agir corretamente quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, se revela quando agimos corretamente enquanto ninguém está nos observando.
Nossos atos valem muito mais que palavras!
Neste mundo, o que nos faz ricos não são as coisas que ganhamos, mas aquelas das quais abrimos mão. (Henry Ward Beecher)
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